Por causa da guerra fiscal entre os estados, a indústria têxtil do Ceará está perdendo força.
Algumas grandes empresas locais – como a Vicunha, a Santana Têxtiles e a Têxtil Bezerra de Menezes – já instalaram unidades fabris em Mato Grosso, maior produtor e exportador nacional de algodão, matéria-prima das indústrias de fios e tecidos.
Não obstante essa migração, o Ceará segue sendo o maior produtor de tecido índigo do Brasil, o maior produtor de lingerie e, ainda, o maior produtor de fios de algodão.
O parque fabril cearense “é extremamente moderno de fora para dentro e extremamente ousado de dentro para fora”, como explicou ontem o presidente do Sindicato da Indústria Têxtil, Ivan Bezerra Filho, falando no “Encontro Marcado com Egídio Serpa”, na TV Diário.
Diante disso, pode ser imaginado o que o Ceará seria na área industrial têxtil se fosse – como já foi nos anos 60 – um dos maiores produtores de algodão do Brasil.
Sem essa matéria-prima no seu quintal e tendo de suportar a segunda mais cara tarifa de energia elétrica do País, os industriais têxteis cearenses fazem milagre para manter os 70 mil empregos diretos que tornam o setor um dos maiores empregadores de mão de obra do Estado.
Embora preocupado com a crise mundial, com o câmbio medíocre e com a concorrência dos produtos chineses, Ivan Bezerra está otimista: “O Governo conhece o nosso problema”.
Fonte:|http://blogs.diariodonordeste.com.br/egidio/tag/santana-textiles/
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