Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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“O futuro da indústria têxtil está na economia circular”, afirma Gilberto Campanatti, em evento da Fiesp

Representando a Lenzing Fibers na América do Sul, profissional de tecidos e vestuário apontou desafios do setor nas próximas décadas

Clarissa Viana, Agência Indusnet Fiesp

Na última reunião plenária do Comitê da Cadeia Produtiva da Indústria Têxtil, Confecções e Vestuário da Fiesp (Comtextil), realizada na última terça-feira (23/3), conduzida pelo pelo diretor titular, Elias Miguel Haddad, o debate foi sobre Fibras Celulósicas Sustentáveis e o convidado, o representante de Lenzing Fibers, Gilberto Campanatti.

Abordando os desafios de uma indústria que já enfrenta a limitação geográfica e territorial da cultura do algodão e vê a celulose como “substituta natural”, Campanatti detalhou as iniciativas adotadas pela empresa austríaca muito antes do conceito de sustentabilidade se tornar fundamental para as empresas de tecidos e vestuário.

“Considerando que temos 50 milhões de toneladas de roupas e sapatos descartados anualmente no planeta, a economia circular deixa de ser um conceito utópico e passa a ser uma prática que será cada vez mais intrínseca em toda a cadeia de produção e a fonte de matéria prima para o setor têxtil”, apontou Campanatti ao abordar tecnologias já adotadas pela Lenzing Fibers, incluindo a Veocel – uma fibra feita a partir de material descartado com grande destaque em seu portfólio.

Campanatti também analisou a relação da indústria com a viscose, atualmente a principal fibra celulósica utilizada no mercado. “Ao criar a Veocel, podemos fechar uma janela com nossos clientes, mas estaremos abrindo uma série de novas portas. E isso é importante porque estamos pensando não apenas em um novo produto, mas também em como reutilizar esse produto depois e descartar cada vez menos lixo”, analisou.

Em um momento em que a Europa considera taxar a emissão de CO2 da cadeia produtiva e aumentar preços dos produtos finais para lidar com as mudanças climáticas e os problemas com lixo, a economia circular na indústria têxtil tem ganhado cada vez mais destaque e interesse. Campanatti também ressaltou a importância de pensar, durante a fase de projeto, em tecnologias e produtos que possam ser reutilizados ao invés de descartados, para que, no futuro, não haja mais produção de matéria-prima nova, apenas a reutilização do que já está no mercado.

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Para Gilberto Campanatti, “o futuro da indústria têxtil está na economia circular” e a reutilização do material já em circulação

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  “Considerando que temos 50 milhões de toneladas de roupas e sapatos descartados anualmente no planeta, a economia circular deixa de ser um conceito utópico e passa a ser uma prática que será cada vez mais intrínseca em toda a cadeia de produção e a fonte de matéria prima para o setor têxtil.

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