Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Pesquisa mostra setor têxtil com força total em Brusque e região

O setor têxtil de Brusque e região recebeu um importante diagnóstico da atual situação econômica das diversas áreas dessa importante cadeia de produtividade. Uma pesquisa encomendada pelo Sindicato das Indústrias de Fiação e Tecelagem de Brusque, Botuverá e Guabiruba (SIFITEC) e o Sindicato das Indústrias do Vestuário de Brusque, Botuverá, Guabiruba e Nova Trento (SINDIVEST) ao Instituto de Estudos e Marketing Industrial (IEMI), mostrou que o setor têxtil continua com grande representatividade econômica, mantendo Brusque com o estatus de Berço da Fiação.

A apresentação da pesquisa foi realizada na noite de ontem (15), no auditório do Centro Empresarial, Social e Cultural de Brusque (CESCB). Estiveram presentes vários empresários do setor, além de lideranças sindicais e políticas.

A pesquisa apontou que o polo têxtil de Brusque e região, conta com 643 empresas em atividade, que geraram mais de 40 mil postos de trabalho em 2013. O setor das indústrias de confecção (linha lar e vestuário) representam 56% do total das empresas da região, seguidas pelas malharias com 20%, e pelos beneficiadores com 13%.

A pesquisa com base entre 2009 a 2013 mostrou que houve um crescimento de 16,7% em todo polo. O maior crescimento foi o setor de vestuário, com uma margem de 5,1%. Já os setores de confeccionados atingiram um crescimento de apenas 2,3%, enquanto as empresas de linha lar recuaram 22,9%.

A pesquisa foi realizada pelos técnicos do instituto durante os meses de Abril a Setembro de 2014, em empresas têxteis de Brusque, Guabiruba, Botuverá e Nova Trento. O resultado deste levantamento é o Relatório Setorial 2014 – Santa Catarina Têxtil – Polo de Brusque e Região (Brusque, Botuverá, Guabiruba e Nova Trento).

O Jornal da Diplomata esteve presente no evento e ouviu na oportunidade o presidente do SIFITEC, Marcus Schlosser, a presidente do SINDIVEST, Rita de Cássia Conti e o diretor do IEMI, Marcelo Villin Prado, economista responsável pela pesquisa.