No começo de junho, a primeira loja do Brasil equipada com tecnologia RFID (identificação via radiofrequência) em todos os pontos da operação será inaugurada. O estabelecimento pertencente a uma grande rede de vestuário será aberto no Shopping Tamboré, em Barueri (SP), após testes feitos com a tecnologia em laboratórios.
A informação foi concedida à reportagem de NOVAREJO na última segunda-feira (09/05) por Cláudio Landsberg, diretor de prevenção de perdas do Grupo Linx – expecializado em atender o varejo.
A empresa é responsável pela implementação da loja com RFID de ponta a ponta, o que permitirá maior controle dos SKUs comercializados, quebras operacionais, entre outras funções feitas manualmente ou sem integração com um software de gestão. Os produtos serão monitorados desde o fabricante até sua chegada ao centro de distribuição, a ida para as lojas e a venda efetiva ao consumidor final.
O lançamento faz parte de uma estratégia do Grupo Linx para liderar o movimento pelo RFID no Brasil. Nos últimos três anos, a empresa investiu pelo menos US$ 500 mil em estudos e testes. Landsberg calcula que, em no máximo três anos, metade dos varejistas têxteis do Brasil (considerado um dos setores mais fáceis para implementar a tecnologia) serão automatizados com RFID.
Bruno Calaça, gerente de projetos sobre o assunto na Linx, ressalta que o objetivo não é vender equipamentos, e sim a solução – desde uma consultoria prévia para detectar as necessidades de cada cliente até a implementação e o suporte. “Temos capacidade de fornecer 300 milhões de etiquetas nos próximos cinco anos”, aponta.
A ideia é controlar itens de valor agregado, isto é, com preço mínimo de R$ 30, a um preço médio inicial de R$ 0,75 por peça – considerando uma operação que movimente 3 milhões de peças ao ano.
Entre os benefícios da adoção da tecnologia, Calaça aponta:
- 99,9% de acuracidade das informações sobre estoques
- cinco vezes mais produtividade na área de recebimento e expedição
- 0% de erros na expedição
- rápida resposta a anomalias
- maior volume de informações na cadeia de suprimentos
FONTE: http://www.revistanovarejo.com.br/inovacao/tecnologia/1483-primeira...
- e redução do custo de implementação
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Caro J.J.Torres,
É uma notícia bastante promissora.
Mas não é realista ao dizer que em 3 anos esta tecnologia seja adotada por metade dos varejistas têxteis brasileiros. Se chegar a 20% já será um grande avanço.
A mais de 3 anos, várias empresas nacionais e estrangeiras tem divugaldo a tecnologia RFID no nosso mercado e sua adoção tem sempre esbarrado no preço da tag RFID, que hoje está na casa de R$ 0,47. Para um tag Gen 2 de primeira linha.
É importante ainda salientar que a tecnologia RFID proporciona outras vantagens, não citadas acima, como a utilização da tag como anti-furto. Entre outras.
Outro ponto importante é que a tecnologia deve beneficiar principapalmente o usuário e, portanto, a solução a ser desenvolvida deve levar em consideração esta premissa. Sem isto a implantação no mercado será muito lenta, bem como a efeciência da solução e dos diversos componentes (Tags, readers, antenas, cabos e middleware) deve ser de 100%.
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