Participantes receberam os certificados de conclusão nesta sexta-feira (8/12)
O programa de mentoria da Fiesp Elas na Indústria, do Conselho Superior Feminino (Confem) da Fiesp, encerra sua 3ª edição com a capacitação de 171 mulheres que visam melhorar sua performance como líderes ou pretendem alcançar cargos de lideranças.
O Elas na Indústria recebeu um expressivo número de inscrições, não só de São Paulo, mas também de outros estados. No total foram 343 mentorandas e 231 mentoras inscritas. Entre as mentorandas, 209 mulheres foram selecionadas para participar ativamente do programa. De acordo com Marta Livia Suplicy, presidente do Confem, o Elas na Indústria continua a ser um marco significativo no apoio e capacitação de mulheres, estimulando seu crescimento e impacto positivo no setor industrial e na sociedade como um todo.
Perfil das inscritas
Levantamento feito pelo Confem, mostra que as mulheres inscritas na terceira turma procuraram a mentoria por diversas motivações. A maioria, 65%, visava melhorar sua performance como líderes; 30% buscaram a mentoria para alcançar cargos de liderança; e 2,39% tinham o objetivo de assumir negócios próprios.
Outro aspecto relevante é o status profissional das participantes. Do total, 69% já ocupam cargos de liderança, enquanto 25% estão na pré-liderança e 2% são empreendedoras. Quanto à origem das participantes, os dados indicam que 59% são da capital de São Paulo, 29% residem em outras cidades do estado de São Paulo e 11,96% são provenientes de outros estados do país.
Como foi para elas
Ythia da Matta é Engenheira de Qualidade e Processos na indústria e conta que a mentoria é mais que um conhecimento do mercado de trabalho, é também um autoconhecimento. “A mentoria me trouxe uma visão de quem eu sou, pontos que posso me desenvolver e, principalmente, acreditar em mim e na minha capacidade. Essa é a mensagem que deve ser passada para todas as mulheres”, disse Matta.
Patricia do Nascimento é empreendedora e compartilhou que ser uma mentorada no Elas na Indústria foi transformador e libertador ao mesmo tempo. “Trabalhei por muitos anos no corporativo, mas hoje sou empreendedora e percebi, na experiência do dia a dia, que não basta só vender e lidar com o público. Por isso, a mentoria veio para abrir os meus horizontes e me ajudar a planejar. O ano de 2024 iniciará com o meu negócio mais estruturado e pautado no planejamento”, compartilhou Nascimento.
O evento de encerramento e entrega de certificados do Elas na Indústria reforça não apenas a conclusão bem-sucedida das participantes, mas também a importância de programas de mentoria para o avanço e fortalecimento da presença feminina no cenário industrial, promovendo a diversidade e o desenvolvimento de lideranças.
Isabel Cleary, Agência Indusnet Fiesp
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