Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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RN Não Recupera Ritmo de Emprego - Têxtil e de Vestuário, Dispensou 919 Pessoas em Novembro

O Rio Grande do Norte criou 1.013 novos postos de trabalho formais em novembro. O número é quase metade do registrado no mesmo período do ano passado e  o quarto pior em nove anos. O RN também teve o terceiro pior desempenho do Nordeste. Ficou na frente, em número de empregos, apenas do Maranhão e do Piauí. O destaque da região foi Pernambuco, que gerou 5.135 novas vagas em novembro. Os dados fazem parte do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e foram divulgados ontem pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

No RN, o resultado, abaixo da média regional, foi puxado, outra vez, pela indústria de transformação. Só a indústria têxtil e de vestuário, um dos 12 subsetores incluídos no segmento, dispensou 919 pessoas em novembro, fechando o mês com saldo de menos 635 postos de trabalho. Entre janeiro e novembro, a indústria têxtil e de vestuário, segundo dados do MTE, dispensou 9.782 trabalhadores - 59,2% a mais que o registrado no mesmo período do ano anterior.

O comércio foi o setor que mais gerou empregos formais em novembro no RN. O segmento fechou o mês com um saldo de 1.259, o maior entre os oito avaliados. O segundo colocado, o setor de serviços, fechou com saldo de 218 novos postos de trabalho. Os dois setores abriram 75% das vagas formais do RN entre janeiro e novembro de 2011. A Fecomércio ressalta que os números ficaram muito abaixo dos registrados no mesmo mês do ano passado. Em novembro de 2010, o setor de comércio e serviços abriu 2.529 novos postos. "Nós já havíamos dito que os números de 2011 seriam mais modestos que os de 2010. O importante é que, mesmo crescendo menos, continuamos crescendo. Preocupante seria registrar retração. E não é isso que estamos vendo", afirmou o presidente do Sistema Fecomercio.

Para Marcelo Queiroz, presidente do Sistema Fecomercio RN, as perspectivas são boas. O bom desempenho, segundo ele, deve ser confirmado, em pesquisa do IBGE a ser divulgada em janeiro. "Se considerarmos o número de empregos formais gerado no RN, o incremento é de 2,7%. Se tomarmos apenas o setor de comércio e serviços, o incremento é 4,7%. É uma boa taxa de crescimento", afirma Marcelo Queiroz.

BRASIL

O Brasil gerou 42.735 vagas de empregos formais em novembro deste ano. O número, segundo matéria publicada na Agência Estado, é 69% menor do que o volume de empregos gerados em novembro de 2010. No acumulado de janeiro a novembro deste ano, o Caged mostrou a criação de 2,3 milhões de postos de trabalho. O desempenho é menor que o mesmo período de 2010, quando foram abertos 2,9 milhões de postos. Trata-se do pior resultado para novembro, desde 2008.

"Os dados do CAGED, no mês de novembro, ao apontar a criação de 42.735 postos de trabalho, mostram que o emprego formal continua crescendo, confirmando, porém, uma diminuição de dinamismo que já vinha sendo sinalizada nos últimos meses. Esse comportamento pode ser justificado, em parte, pela presença de fatores sazonais, como também, conjunturais, em razão da repercussão dos efeitos da crise internacional", explica o ministro interino do Trabalho e Emprego, Paulo Roberto dos Santos Pinto.

Fonte:|http://tribunadonorte.com.br/noticia/rn-nao-recupera-ritmo-de-empre...

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