Um período totalmente diferente do que vivemos atualmente. Era o final da década de 50, quando o País enfrentava o processo de internacionalização da economia com a implementação do Plano de Metas, de Juscelino Kubitschek, e amplas mudanças. Já na lingerie, era o auge do sutiã de bojo com pespontos circulares.
Foi diante esse cenário que, Salomão Waiswol, na época um jovem de apenas 19 anos, fundou sua empresa, a Salotex, que mais tarde faria parte da história da indústria têxtil do Brasil. De dia, ele e sua esposa Fanny teciam os metros de jersey acetato para vender aos fabricantes de calcinhas; à noite, Waiswol seguia com seu carrinho pelas ruas do Brás e Bom Retiro oferecendo o tecido.
Motivação foi a palavra-chave para tornar aquela fábrica, localizada no porão da rua Três Rios, no bairro do Bom Retiro, o que é hoje. E o empresário teve em sua companheira a força que precisava. O “Volta ao Mundo”, por exemplo, foi um artigo inventado por ele e que fez muito sucesso: uma malha blocada de nylon, na época utilizada na confecção de camisas.
E é assim que a Salotex começa seu processo de expansão, passando então para a Rua Prates. Mas o crescimento não parou por aí, e Waiswol encontrou no Jaçanã o espaço perfeito para ampliar sua indústria, agora com 30 mil metros quadrados que concentram todas as atividades: malharia, tingimento e estamparia.
Mas, como toda história, não foram só louros. Salomão Waswol apontava como um grande aprendizado quando um incêndio devastou uma seção inteira de sua fábrica. Sua primeira reação? Checar se havia em caixa dinheiro suficiente para pagar o salário dos funcionários.
Foi o empresário quem trouxe da Europa a primeira máquina de prensar da América Latina — o que garantiu projeção à Salotex, graças à agilidade na entrega de seus tecidos. E essa foi uma das características herdadas por seus filhos, Beni e Jairo, que hoje dirigem a empresa.
Entre as heranças deixadas por Salomão está sua sensibilidade pelo empreendedorismo. Ele costumava dizer que existiam duas receitas para suas conquistas: audácia e amor. O primeiro porque foi graças à coragem que ele conseguiu ergue-se e reergue-se quando necessário, com todas as oscilações e crises do mercado. Já o amor, ele é símbolo de sua família, claro, e da paixão desse empresário pela indústria têxtil.
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volta ao mundo, como aqui no nordeste se usou aquilo e como os homens fediam, imaginem um calor de 30 graus e o cidadao vestido em uma camisa de manga comprida de volta ao mundo, nossa senhora, mas temos que admitir que ele e um simbolo de inovação e isto so mostra que a industria textil caducou como bem disse mario:http://textileindustry.ning.com/forum/topics/com-queda-no-setor-est..., mesmo assim continuam insistindo em vender lixo de poliester, eu vi na premiere vision agora empresas brasileiras expondo tecido de poliester, eu pergunto porque uma empresa se dispoe a ir para uma feira mundial vender um produto mundialmente em decadencia? depois ele volta faz um relatorio dizendo que a feira nao presta, ele nunca vai aasumir que o produto dele é que nao presta, que ele nem sabe o que é inovação e assim a industria textil vai sucumbindo a cada dia e nao tem ministro, nem governo que de jeito, com as cabeças que tem em grande parte do setor, empresarios que ja nasceram velhos, superados, estes so tem um jeito: esperar que fechem as portas para que venham a nascer empresarios inovadores, mas esta UTI ainda vai ficar lotada por uns bons cinco anos ate que os parelhos sejam desligados
eu nao estou deixando de reconhecer o valor deles, como voce disse tempos diferentes, as pessoas nao sabiam o mal que o poliester faz ao planeta, hoje eles sabem e continuam produzindo o lixo de poliester contribuindo para matar o planeta mais rapido e isto realmente é uma desgraça e é uma das causas da moda brasileira esta afundando la fora roupa de poliester nao tem valor nenhum, a china faz melhor que ninguem e mais barato que qualquer pais, entao se nao mudarem este vicio de poliester nao ficara pedra sobre pedra, como o mario queiroz afirmou, esta caduco, ele é otimista, pra mim esta numa uti
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