O fabricante de casas populares da Venezuela que se interessa por utilizar fibras naturais para baratear custos de produção. A multinacional do setor farmacêutico que pretende utilizar o suco de sisal na produção de remédios. Ou a montadora de automóveis que demonstra interesse em usar fibra de sisal ou de cana em composição com polipropileno para produzir painéis e revestimentos de automóveis. Essas são apenas algumas novas possibilidades que se abrem a utilizações nobres das fibras naturais, das quais o Brasil e a Bahia são grandes produtores mundiais.
As novas perspectivas ganham uma dimensão maior com a realização, a partir de hoje, 13, até 18 de novembro, do INFW 2011 (International Natural Fibres Week) que irá reunir em Salvador produtores e consumidores de fibras naturais. O encontro contará com participantes de 54 países de vários continentes, vinculados á produção e comercialização de fibras como sisal, piaçava, coco e juta (encontrada na Ásia e, no Brasil, na Amazônia) e exóticas, como kenaf (oriunda da Malásia, usada na confecção de sacos e cordas) e abacá (das Filipinas, muito resistente à tensão e usada em cabos para navios).
O INFW 2011 é promovido pela Associação Mundial de Fibras Naturais (sediada em Amsterdan, Holanda), o Grupo Intergovernamental de Fibras da FAO (Fundo das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação), Instituto Brasileiro de Fibras (Ibafibras) e a Câmara Setorial de Fibras Naturais do Brasil, além da congênere baiana desta. De acordo com o diretor do Ibafibras, Fábio Teixeira, nos seis dias do encontro acontecerão rodadas de negócio que sempre resultam no fechamento de parcerias, inclusive com empresas baianas.
Fonte:|http://genteemercado.com.br/salvador-sedia-principal-evento-mundial...
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