Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Segundo a Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit), Tecidos da China, Paquistão e Índia Recebem uma Costura no Paraguai e se Tornam Lençóis,

Vários setores estão sofrendo com a concorrência de empresas que se instalam no Mercosul para utilizar brechas nas regras do bloco e pagar menos imposto. O objetivo é vender no Brasil, mas transferir parte da produção aos vizinhos garante vantagens que tornam o produto mais competitivo que o fabricado localmente. Ao se estabelecer na Argentina, no Uruguai ou no Paraguai, empresas brasileiras e multinacionais obtêm benefícios como importar insumos sem pagar tarifa de importação e isenção de Imposto de Renda. Além disso, aproveitam a guerra fiscal no Brasil e trazem o produto por portos que cobram menos ICMS.

Como os países do Mercosul integram um mercado comum, os produtos circulam sem pagar impostos. Também há reclamações contra Chile, Bolívia e México, nações com as quais o Brasil mantém acordos que permitem a movimentação de mercadorias sem taxas aduaneiras. O esquema se repete nos setores químico, automotivo, têxtil, siderúrgico e máquinas. São máquinas da Argentina, carros do Uruguai, lençóis do Paraguai, chapas de aço do México. O governo está investigando e punindo fraudes na origem do produto quando ocorre "maquiagem" - o valor agregado dentro do Mercosul é menor que o exigido. No entanto, se as empresas utilizam brechas do bloco, o Brasil fica de mãos atadas.

Segundo a Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit), tecidos da China, Paquistão e Índia recebem uma costura no Paraguai e se tornam lençóis, entrando no Brasil sem tarifa de importação. Na confecção, a regra de origem é "frouxa" e diz que basta o produto mudar de nome para ser "made in Mercosul".

De janeiro a julho, o País importou 250 toneladas de lençóis paraguaios, 63% mais que nos primeiros sete meses de 2010. Em lençóis de fios sintéticos (especialidade asiática), o volume saiu de zero para 120 toneladas. "Está na hora de uma profunda revisão nas regras de origem do Mercosul", diz Aguinaldo Diniz Filho, presidente da Abit. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte:|http://www.dgabc.com.br/News/5908096/empresas-usam-brecha-do-mercos...

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o que mais fico admirado  é que NINGUEM parece saber destas coisas!!!!!! Isto me lembra  o Panamá, que já  foi um grande exportador de texteis para o Brasil !!!alias era considerado o maior ""lixo textil"" do mundo, pois importava da china e redistribuia, visto que a industria sempre foi fraca no Panamá.... ( em 1987 a J.Callas já importava do Panamá...) Atualmente com pouquissimas confecções, ainda depende de todos os produtos importados, principalmente da Asia que ainda tem um crescimento devido aos preços praticados. O Panamá realiza uma feira www.expocomer.com  onde participam industrias de todo o mundo em diversos segmentos.

Atualmente , para abrir uma empresa ""virtual"" onde apenas se faz troca de documentação alfandegaria, custa 1.000,00 usd...e é desta forma que ""as empresas"" comercializam para o mundo.  Apenas os navios descarregam a mercadoria, e outros carregam e distribuem principalmente para a America.....

 

Enfim...é outra historia, outro subterfugio apenas, para driblar a RF e a carga tributaria, porem legalizada pelo nosso governo!!!!

se nao tivermos atitude imediata, vamos morrer as minguas!!!!

adalberto 

NAO É DE ADMIRAR. O OBVIO GRITA. QUANDO NÃO INTERESSA SÃO TODOS CEGOS, SURDO E MUDOS. ESQUECI, SEM MEMORIA TEMBÉM. GENTE ESTE FILME É PARECIDO AOS DA GLOBO, PASSOU QUINHENTAS VECES.

É MEU RECADO.

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