Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Compras sobem em janeiro e fevereiro, equivalendo a todos os seis primeiros meses do ano passado, e confira ainda o infográfico que retrata a balança comercial do jeans de 2010 a 2017

Nos dois primeiros de 2018 as importações de denim subiram fortemente, equivalendo às compras do primeiro semestre inteiro do ano passado, totalizando US$ 5,89 milhões no bimestre. Como as exportações recuaram ou cresceram pouco, o saldo ficou negativo para a atividade, deixando déficit mensal como não se via desde 2014. Em janeiro, o Brasil importou US$ 3,04 milhões, praticamente 70% a mais que o realizado em dezembro e cinco vezes acima do internado pelo país em janeiro de 2017.

Em fevereiro, as importações recuaram 6,62% em relação a fevereiro, somando no mês US$ 2,84 milhões. Mas sobre fevereiro de 2017, o valor das compras de denim também equivalem a quase cinco vezes mais que o anotado naquele mês, de acordo com dados do sistema de controle do comércio exterior do governo federal. Do total de janeiro, os embarques de denim da China para o Brasil representaram 75%. Em fevereiro, a participação chinesa subiu para 92%.

Como geralmente acontece em janeiro, as exportações entram o ano em queda. Sobre dezembro, as vendas em janeiro de 2018 caíram 38,21%, para US$ 2,56 milhões. Em comparação com janeiro de 2017, a queda foi de 7,95%. Em fevereiro, a exportação subiu quase 10% sobre janeiro, para chegar a US$ 2,81 milhões. No confronto com fevereiro de 2017, o avanço foi de 51%, basicamente porque a base de comparação foi bem fraca.

A Argentina continua sendo o principal comprador do denim brasileiro. Mas as outras duas posições mudaram no primeiro bimestre do ano. Em janeiro, nessa ordem, Paraguai e Uruguai foram os que mais compraram depois do mercado portenho. Já em fevereiro Equador e Bolívia foram as outras duas principais rotas de exportação dos fabricantes nacionais de denim, depois da Argentina.

CONSOLIDADO DE 2017
No ano passado, as importações de denim somaram US$ 18,65 milhões crescendo em relação a 2016, ano no qual as compras do tecido despencaram para meros US$ 5,66 milhões. Em 2017, três países garantiram sozinhos praticamente esse consumo todo: China, que respondeu por quase metade do valor importado (49%), a Argentina garantiu outros 23% e o Equador 17%. Os 11% restantes são compras pulverizadas a partir de 11 países.

As exportações fizeram o caminho contrário em 2017 e caíram em comparação com o total de 2016. Totalizaram US$ 41,18 milhões, recuo de cerca de 30% sobre o ano anterior. Os três principais destinos da matéria-prima brasileira foram Argentina (34% do total das vendas), Paraguai e Bolívia com participação semelhante ao longo de todo o ano.


Jussara Maturo

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Antigamente o Panamá era considerado o ""lixão têxtil"" e muitas empresas importavam por lá...mas eram volumes pequenos....Hoje abrir um empresa no Panamá custa USD 1.000,00, a qual vc pode abrir em sua própria casa...tem muita gente vivendo desta forma.....

por outro lado, importar via mercosul...tem grandes vantagens a respeito de impostos....principalmente por vc poder importar da china, nacionalizar  no Uruguai , e exportar para sua própria empresa no Brasil...basta abrir uma empresa no Uruguai, apenas para importar....e depois revender a preço vil para o Brasil!!!TUDO LEGALMENTE VIA MERCOSUL!!!

governo buuuuuuuuuuuuurro!!!!perde as empresas que geram empregos no Brasil!!! Elas se vão para não quebrarem aqui no Brasil!!! pois lá tem custo viável!!!! A FALTA DE VISÃO É MUITO GRANDE!!! NAO TEM TÉCNICOS PARA ANALISAR!!! E SIM ""INDICADOS"" QUE NADA CONHECEM DO ASSUNTO!!!!

adalberto

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