Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Sindicatos se unem para escapar da crise têxtil.

Representantes dos trabalhadores têxteis de São Paulo vão se reunir periodicamente para discutir pautas em comum e medidas para alavancar o setor


Com o objetivo de unir forças contra a crise econômica do País e os problemas que afetam o setor, o Sinditêxtil (Sindicato das Indústrias de Fiação e Tecelagem do Estado de São Paulo) vai colocar em prática pela primeira vez o Fórum Sindical. Ele consiste em reuniões periódicas com os sindicatos que representam os trabalhadores têxteis do Estado para discutir pautas em comum e medidas para alavancar o setor.

O Fórum já era prevista nos acordos, mas ficava restrito às convenções salariais, que ocorrem uma vez por ano. Em reunião realizada com as principais entidades que representam os trabalhadores na última sexta-feira, ficou decidido que devem ocorrer encontros a cada dois meses – o próximo está marcado para o dia 12 de maio, com a ideia de reunir todos os sindicatos ligados à cadeia têxtil.

O presidente do Sinditêxtil e idealizador da operacionalização do Fórum, Luiz Arthur Pacheco, destacou que serão buscados acordos que favoreçam ambas as partes, como por exemplo incentivos fiscais para resgatar a competitividade e diminuição de questionamentos judiciais de medidas decididas em acordos coletivos.

Foto: Arquivo - O LiberalIndústria têxtil vem sentindo os efeitos da crise na economia

“Existe um conjunto de fatores que fizeram com que acendesse a luz amarela para a necessidade de um diálogo mais constante entre empregador e trabalhador, porque os problemas acabam sendo comuns. A beira do precipício está chegando. Temos que trabalhar em conjunto para evitar que isso aconteça. O Fórum vai mapear, por região, as principais demandas, e montar grupos de trabalho que estudem e discutam demandas específicas”, explicou Pacheco.

Presidente do Sindicato dos Trabalhadores Têxteis de Americana e Região, Antonio Martins esteve presente na reunião realizada na última sexta-feira e que instituiu os encontros periódicos. Ele afirmou que a medida será importante para buscar pautas sociais, como benefícios aos funcionários.
“Parece incrível, mas essa foi a primeira vez que houve a decisão de realizar mais reuniões. Isso é uma falha, eu só vou na sua casa se você me convidar”, apontou. “Nos acordos coletivos a gente sempre falava que precisava conversar ao longo do ano, mas fechava o acordo, cada um ia para sua casa e não tinha mais conversa”, explicou.

GREVE
Cerca de 30 funcionários da R.S. Martins Indústria Têxtil, localizada em Americana, paralisaram suas atividades por atrasos nos salários, 13° salário e PRP (Programa de Participação nos Resultados). O sindicato dos trabalhadores deve ingressar com uma ação judicial pedindo o arresto de bens da empresa para garantir os direitos trabalhistas. A R.S. Martins Indústria Têxtil foi procurada por telefone, mas as ligações não foram atendidas.

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Tarde demais...as empresas cansaram destes sindicatos medíocres que não servem para nada, aliás, servem sim, para incentivar o fechamento delas.

Ja começou a campanha para 2018!

Estão vendo que o povo esta cansado de sindicatos,reuniões a cada dois meses uma forma de se reorganizar.

  

 “Nos acordos coletivos a gente sempre falava que precisava conversar ao longo do ano, mas fechava o acordo, cada um ia para sua casa e não tinha mais conversa”, explicou.

Antes tarde do que nunca, porem, agora que a água bate no pescoço os dirigentes se reunem, depois da catastrofe do desemprego, do fechamento de série de empresas, da queda brutal do faturamento, quem sabe sobre algo para se salvar, nós da confecção não sabemos mais a quem recorrer, santos, deuses, governo, autoridade, o que pesa é o mercado, falta de consumo, dolar baixo e a importação de roupas, pouco sobra para as pequenas e médias industrias que vem a dois anos e meio afundando e lutando para se manter como podem, ações urgentes, nada de fazer comitê, que nada vai para frente, nada de grupo de trabalho, tudo furado, fazem muitos e quase nada oferecem de pratico, precisamos ter algo sólido que nos de esperança.

È o mínimo q e espera de quem não tem função nenhuma na vida do trabalhador,  a não ser discutir dissídios, se tornando um trabalho periódico, porém remunerado anualmente. Os sindicatos do Brasil deveriam ver como os

sindicatos europeus trabalham para os funcionários de sus respectivas categorias, se fizerem 50% do mesmo, estaremos em patamares evolutivos satisfatórios.

   O presidente do Sinditêxtil e idealizador da operacionalização do Fórum, Luiz Arthur Pacheco, destacou que serão buscados acordos que favoreçam ambas as partes, como por exemplo incentivos fiscais para resgatar a competitividade e diminuição de questionamentos judiciais de medidas decididas em acordos coletivos.

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