A estilista britânica Stella McCartney anunciou nesta segunda-feira, 27/01, a recompra da participação minoritária de sua marca homônima, que havia sido adquirida pelo grupo de luxo LVMH em 2019. Com a movimentação, McCartney assume novamente o controle total de sua empresa, consolidando sua autonomia após mais de cinco anos de colaboração com o conglomerado liderado por Bernard Arnault.
A transação marca um novo capítulo para a designer, conhecida por sua liderança no movimento da moda sustentável há mais de 25 anos. “Este novo capítulo para Stella McCartney reflete seu desejo de escrever uma nova página em sua história de forma independente, após trabalhar de perto com o grupo para fortalecer os fundamentos e a governança de sua marca”, afirmou o comunicado oficial divulgado pela marca.
O grupo LVMH, que anteriormente detinha 49% da marca, destacou a contribuição mútua ao longo da parceria, afirmando que a reaquisição reflete o desejo de McCartney de explorar novos horizontes de forma independente. Apesar da separação, a estilista continuará atuando como Embaixadora Global de Sustentabilidade da LVMH, aconselhando Bernard Arnault e a equipe executiva em práticas sustentáveis no setor de luxo.
A trajetória de Stella McCartney como empresária independente não é novidade. Antes de firmar a parceria com a LVMH, em 2019, a designer havia comandado sua marca de forma independente após comprar, em 2018, a fatia de 50% que pertencia ao grupo Kering, com quem dividiu o controle da empresa por 17 anos.
Sustentabilidade em foco
O anúncio ocorre em um momento de destaque para McCartney. Eleita “Personalidade do Ano 2024” pela PETA, a estilista tem sido uma das maiores defensoras da moda vegana e sustentável no mercado de luxo. Sua campanha de inverno 2024, intitulada “It’s About F**king Time to Save the Animals”, reforçou seu compromisso com os direitos dos animais e com a criação de peças livres de crueldade.
Com o retorno ao comando integral de sua marca, Stella McCartney reafirma sua visão de moda inovadora, sustentável e ética. A decisão reflete não apenas um posicionamento empresarial, mas também um movimento que pode redefinir os rumos da moda de luxo global, colocando a sustentabilidade e a independência criativa no centro da narrativa.
Fonte: Ana Gimonski | Foto: Divulgação
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