Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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O enxugamento do quadro de pessoal e de folha de pagamento estende-se por mais um mês em todos os 18 segmentos monitorados pela pesquisa do IBGE.

Os resultados da pesquisa sobre a situação de empregos e salários da indústria de transformação e extrativista não trouxe novidade em setembro. O enxugamento persiste em todos os 18 segmentos monitorados, afirma o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Reforçando o cenário de redução exibido pelos dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) para o mês, a pesquisa do IBGE revela que também pioraram os indicadores dos segmentos de produtos têxteis e vestuário, quando se compara com os dados de setembro 2014, que já não foram bons.

Com a demissão imposta pelos fabricantes de produtos têxteis em setembro, o quadro de pessoal caiu 9,6% contra setembro do ano passado. Também pagaram menos 10,80% em número de horas extras e, por conseqüência, reduziram a folha de pagamento em 11,9%. Em todas as variáveis, os cortes desse segmento ficaram acima da média geral, revela a pesquisa cujos resultados o IBGE divulgou ontem, 19 de novembro.



Apesar da redução, os indicadores das confecções de vestuário continuam abaixo da média geral. Sobre setembro de 2014, o corte de funcionários foi de 6,9%. Em número de horas pagas, a contenção ficou em 6,5%. O valor da folha de pagamentos foi o que menos caiu com relação a igual mês do ano passado (-5%).

Como um todo, na análise que considera setembro de 2015 contra setembro de 2014, a indústria de transformação analisada junto com a extrativista cortou 7% do quadro de pessoal empregado. O número de horas pagas caiu 7,8%. Quanto ao valor da folha, a redução foi de quase 10% (-9,1%).

Jussara Maturo -

http://www.gbljeans.com.br/noticias_view.php?cod_noticia=6499

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Respostas a este tópico

Enquanto isto cadeias varejistas grandes e médias vão importando tudo o que vendem, mesmo com o dólar supervalorizado, deixando a já tão combalida indústria nacional desestruturada, sendo obrigada a dispensar seus profissionais.


Imagino que, um dia, isso poderá ser considerado um tiro nos próprios pés.
Pois tudo, dependerá do exterior; ou de espertos sobreviventes, quase monopoilistas.
O que, em certa medida, começa à acontecer em certas especialidades.


pedro eduardo fortes disse:

Enquanto isto cadeias varejistas grandes e médias vão importando tudo o que vendem, mesmo com o dólar supervalorizado, deixando a já tão combalida indústria nacional desestruturada, sendo obrigada a dispensar seus profissionais.

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