Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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'Tem de haver uma mudança geral na política econômica', afirma Livino Steffens (presidente Sinditex de Joinville)

Presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria Têxtil de Joinville falou sobre a crise no Brasil e os reflexos para o setor

'Tem de haver uma mudança geral na política econômica', afirma Livino Steffens Rodrigo Philipps/Agencia RBS
Livino acredita que o desemprego, em geral, pode aumentarFoto: Rodrigo Philipps / Agencia RBS
 

A Notícia – Como o senhor analisa a situação do setor têxtil?
Livino Steffens –
 O nosso setor, como outros, também encolheu. Tínhamos 17 mil trabalhadores. Hoje, somos 6 mil. No ano passado, a Douat Têxtil e a Indústrias Colin fecharam. Ao longo das últimas décadas, fecharam a Martric, a Malharia Manz, a Malharia Nerisi, a Malharia Iracema, a Centauro, a Bozler e a Lumière. Hoje, a Döhler/Comfio e a Lepper representam 80% do total.

AN – Como o senhor enxerga a negociação com os empregadores?
Steffens –
 A negociação, naturalmente, é difícil. Pedimos inflação mais 5% de aumento real. E o piso de três salários mínimos nacionais. A data-base é 1º de fevereiro. Há 80 cláusulas em discussão, entre sociais e financeiras. Neste sábado, haverá assembleia de trabalhadores para dizer se aceitam o que os empregadores nos propõem.

AN – Diante de um quadro recessivo como este, de que forma agir?
Steffens –
 Em 2015, acertamos com duas empresas a redução de salários e da jornada de trabalho. Essa é uma alternativa adequada para segurar o nível de emprego.

AN – E o desemprego?
Steffens –
 O desemprego, no geral, pode aumentar. No ano passado, foram demitidos 600 empregados, além das duas têxteis que fecharam. Há dois anos, o setor têxtil também passa por dificuldades em Gaspar, Brusque e Blumenau. Tem de haver uma mudança geral na política econômica.

AN – O trabalhador está querendo se qualificar?
Steffens –
 A qualificação do trabalhador está abaixo do ideal. E abaixo do necessário.

AN – Há algum tempo, a importação de produtos têxteis tirava o sono da indústria e dos sindicatos. E agora?
Steffens –
 A questão da importação de mercadorias chinesas não é mais um grande problema. Era mais grave há cinco anos. Hoje, essa situação está mais absorvida.

FONTE: http://anoticia.clicrbs.com.br/sc/geral/joinville/noticia/2016/02/t...

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Respostas a este tópico

controvérsia com o sinditextil de  jaragua!!!

kkkkk...

Torres...vejo afirmações   fora da realidade..lembro das  tecelagens , onde fui vender maquinas..e mesmo fio compactado mercerizado ...como a malwe...Marisol...etc..etc...

em tecelagem planas pude ver a estrutura em investimentos...e o pessoal optando por fios importados penteados e compactados ( nao deixam de ter razão ) e aqui no brasil uma produção com volume inexpressivo...e como fazer investimentos neste sentido se vc concorre com economias  de custos diferentes?? nao tem jeito!!

mas a declarações acima realmente   são estúpidas !!! qualificação do pessoal abaixo do ideal e necessário??nao foi isto que pude vivenciar por um bom período!!outra coisa, as malharia por lá nada tem a ver com as de Sao Paulo...sao gigantescas!!uma produção incalculável!!! mesmo a parte de acabamento, muitas com prédios  rudimentares, sem conservação alguma, mas com máquinas de ultima geração!!! estou falando dos anos 1999/2000...e nao considero que maquinário com esta idade esteja obsoleto.

abç adalberto 

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