Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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‘Transformar’ e Fazer Roupas Especiais Ampliam Negócios

Maioria da oferta é de confecções, mas lojas também oferecem adaptações

Célia dos Santos Mucha na loja que mantém na rua São Sebastião: modelos tamanho especial feitos no próprio estabelecimento

Célia dos Santos Mucha na loja que mantém na rua São Sebastião: modelos tamanho especial feitos no próprio estabelecimento

Quem usa tamanho grande tem como opção mandar fazer uma peça. As lojas multimarcas em Ribeirão Preto vendem artigos buscados em São Paulo ou fabricam os modelos sob encomenda. Se a roupa de pronta entrega não agradar o freguês, ele pode fazer a encomenda em alfaiates, costureiras e em lojas de fábricas.

É que nem sempre um estilo cai bem em mulheres com o mesmo peso e diferentes uma da outra.

Um vestido de tamanho 50, por exemplo, não serve na maioria  das mulheres de 90 quilos. Uma pode ter coxas maiores, quadris menores, ombros mais largos.

E é nesta hora que entram os fabricantes artesanais. Com o tecido dá para a pessoa fazer uma calça e o custo da mão de obra pode sair em média por R$ 50.

Na oficina de Ivane Barbosa Leite, na rua Cerqueira César, no Centro, as costureiras vivem literalmente "apertadas de costura". 

Elas estão envolvidas na fabricação de calças para homens e vestidos de festa para as mulheres, os mais procurados sob encomenda, mas também com pequenos reparos para aumentar o tamanho da cintura de roupas prontas.

Um reparo médio para ajustar a cintura e aumentar em dois, três ou quatro números o manequim sai por médios R$ 18. "A procura é constante e aumentou muito nos últimos dois anos", conta a empresária. "Normalmente, quem usava 48 passou a usar o tamanho 50".

O consumidor tem também a opção de ‘transformar’ um modelo  do guarda roupa que ficou apertado para não perder a vestimenta de que gosta e que não tem mais à venda no mercado. O reparo em uma roupa pode sair de R$ 30 até R$ 40.

"Esse tipo de serviço é um dos mais procurados e registramos aumento médio de 30% nos últimos dois anos", conta a empresária Sônia de Oliveira. A também empresária Célia Mucha concorda com os negócios em alta.

Fonte:|http://www.jornalacidade.com.br/editorias/economia/2012/03/31/trans...

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