O varejo brasileiro voltou a registrar retração em março, com uma queda de 1,6% em relação ao mês anterior e recuo de 1,8% na comparação anual, de acordo com dados do Índice do Varejo Stone (IVS). Entre os segmentos mais afetados está, mais uma vez, o setor de tecidos, vestuário e calçados, que apresentou um tombo de 3,4% no mês.
Com o consumo ainda pressionado pela inflação persistente e o crédito mais caro, o setor de moda enfrenta uma desaceleração cada vez mais evidente — e generalizada. O impacto se espalha tanto pelo varejo físico quanto pelo digital. O e-commerce, que até pouco tempo era a grande aposta de crescimento, teve retração de 12,9% no último mês, acendendo um sinal de alerta entre marcas e marketplaces especializados.
Apesar de menos intensa, a queda no varejo físico também preocupa. A retração foi de 0,1% em março e de 2,8% na comparação com o mesmo período de 2024, indicando um desaquecimento do setor como um todo.
Diante desse cenário, lojistas, redes e marcas se veem obrigados a repensar suas estratégias. A revisão de calendários de lançamentos, o reposicionamento de preços e uma gestão mais eficiente de estoques tornaram-se medidas urgentes. Com margens apertadas e o consumidor mais cauteloso, a competição pela atenção — e pelo bolso — do público está mais acirrada do que nunca.
Para os especialistas, o momento exige inovação e agilidade. “Em tempos de retração, quem se reinventa primeiro sai na frente”, afirma um analista do setor. A frase resume o novo mantra do varejo de moda em 2025: adaptar-se rápido para sobreviver.
Fonte: Ana Gimonski | Foto: Divulgação
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