O varejo de moda voltou a aquecer em fevereiro, informou a Associação Brasileira do Varejo Têxtil (AVBTEX), que representa cerca de 90 redes de varejo. A retomada da economia brasileira é o principal motivo do resultado.
Segundo pesquisa realizada pela AVBTEX, apesar do aumento das despesas de início de ano, que envolvem o orçamento familiar com IPVA e IPTU, 82% das redes varejistas reportaram resultados de vendas melhores em fevereiro deste ano, ante a fevereiro de 2017, e 18% consideraram o resultado igual ou pior.
Para 2019, é esperado um crescimento no varejo de vestuário de 2,6% em peças e 4,2% em valores nominais, em comparação ao ano passado, de acordo com a IEMI - Inteligência de Mercado.
“O varejo têxtil prevê estabilidade nas vendas no primeiro semestre, diante de igual período de 2018. Mas há pontos de atenção a considerar, como o nível de desemprego ainda elevado, mesmo que em desaceleração, que ainda impacta o poder de compra das famílias. O crescimento depende das reformas a serem efetuadas pelo novo governo e da equalização das questões econômicas e políticas do País”, afirma Edmundo Lima, diretor executivo da ABVTEX.