Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

O varejo de vestuário crescerá mais próximo do desempenho do PIB em 2013, após alguns anos em que teve expansão consideravelmente superior à do principal indicador da economia. Projeção do Instituto de Marketing Industrial (Iemi) mostra crescimento de 3,1% em número de peças este ano, para pouco mais de 7 bilhões. Em faturamento, haverá alta de 5,3%, para quase R$ 170 bilhões, abaixo dos 7,6% registrados em 2012.

Marcelo Villin do Prado, diretor do Iemi, não vê grandes movimentos para ampliar a área de vendas das lojas neste ano. "Ao que tudo indica, o crescimento do varejo de superfície [grandes magazines] será mais comedido a partir de agora. Em grande parte, porque a base de comparação está maior, após a expansão dos últimos anos".

Apesar do desempenho positivo, o ano de 2012 não foi fácil para o varejo de vestuário. As redes entraram em janeiro com estoques elevados e, ao longo do ano, acirraram a concorrência em preços, comprimindo a rentabilidade. O inverno pouco rigoroso acarretou desacertos de mix e, posteriormente, mais promoções.

Diante disso, a Lojas Marisa já colocou como prioridade para 2013 a recuperação da sua margem bruta, que ficou abaixo dos níveis históricos este ano. A ideia é ganhar 1,5 ponto percentual no indicador no prazo de 12 meses.

Em nome da eficiência operacional, a Restoque, dona da Le Lis Blanc, anunciou que vai pisar no freio. A empresa dobrou sua área de vendas em 2012, alcançando mais de 210 lojas. Mas o ritmo acelerado de expansão acabou comprometendo as margens, uma vez que as novas lojas e marcas da Restoque ainda não alcançaram todo o seu potencial de vendas. Em 2013, a Restoque pretende abrir entre 35 e 40 lojas, incluindo todas as suas bandeiras - Le Lis Blanc, Noir, Le Lis, Le Lis Blanc Beauté, John John e Bo. Bô.

Em recente relatório sobre o setor de varejo, o HSBC diz que a administração da Hering "continua cautelosa" a respeito da perspectiva para crescimento de receita e indicou novamente que os dias de crescimento significativo não se repetirão.

Embora não revele quantas lojas pretende abrir em 2013, a C&A informa que deve manter o "mesmo ritmo acelerado" de 2012, quando foram inauguradas 25 unidades e reformadas outras seis. A empresa diz que vai chegar a dez novas cidades e a um novo Estado, gerando mais de dois mil empregos diretos. A varejista pretende reinaugurar mais de 15 lojas. No total, a C&A tem 230 lojas no país.

Do lado da indústria de vestuário, 2013 será um pouco melhor do que 2012, prevê o Iemi, em parte devido ao câmbio mais favorável. O crescimento em número de peças deve ficar em 2%. O faturamento cresceria 5,5%.

A indústria nacional de vestuário não tem acompanhado o crescimento da economia de 2009 para cá e perdeu espaço para os importados. Em 2012 o setor fabricou 6 bilhões de peças, uma queda de 5,5% sobre 2011, e faturou R$ 90,7 bilhões, alta de 2,5%. "Os preços na fábrica tiveram que ser reajustados para fazer frente ao aumento dos custos de produção", disse Prado, do Iemi, para quem 2012 foi um dos piores anos para a indústria de vestuário no país.

Fonte:|https://conteudoclippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2...

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