A companhia disse que há medidas para tentar equilibrar esse efeito parcialmente e ainda existe as vendas de Dias das Mães, mas haverá uma pressão de margem por conta dessa questão da duração das estações, disse o presidente André Farber.
Farber ainda afirmou que há uma melhora na venda de itens com preços mais baixos neste ano e que a companhia reforçou a venda de mercadorias com preços “de entrada”. Também afirmou que houve na empresa um esforço para redução de estoques desde o ano passado e a empresa está com um patamar de estoques semelhante ao período anterior à pandemia.
Sobre o desempenho de janeiro a março, a direção informou que o desempenho poderia ter sido melhor se a rede Riachuelo não tivesse sentido efeito de uma ruptura na venda na loja por conta de troca de sistemas de gestão SAP. “Janeiro acabou sendo sofrido por isso”, disse.
A companhia ainda informou que está dando atenção maior para sua fábrica própria no Rio Grande do Norte, algo que não foi feito da maneira como poderia no passado, disse ele. Melhorias de eficiência e produção tem sido implementadas. “Estamos olhando fábrica com olhar mais carinhoso, algo que não tivemos antes”, afirmou.
O comando também foi perguntado sobre a questão de alavancagem e a direção informou que houve avanços e ainda haverá mais desalavancagem no quarto trimestre de 2024.
Foram antecipados cerca de R$ 500 milhões de dívidas no trimestre e alavancagem caiu por isso. Também foram gerados R$ 150 milhões de caixa a mais de janeiro a março do que no ano anterior e isso se manterá em 2024.
Perguntado sobre investimentos, o executivo disse que hoje o retorno maior é remodelar e mudar mix de loja antiga do que abrir loja nova – o investimento do primeiro trimestre ficou abaixo do verificado um ano antes.
Por Adriana Mattos
Fonte: Valor Econômico
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