Enquanto Brasil e Estados Unidos discutem tarifas e políticas comerciais, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) se movimenta para garantir que os interesses do setor produtivo brasileiro sejam ouvidos.

Na missão aos EUA, em Washington, a CNI reuniu líderes do setor industrial e diplomatas para uma agenda intensa: do encontro com a embaixadora do Brasil nos EUA, Maria Luiza Viotti, a reuniões com empresas e autoridades norte-americanas. O objetivo é ampliar a lista de exceções ao “tarifaço” e proteger a competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.

O presidente da CNI, Ricardo Alban, destacou que o diálogo técnico e racional é a chave para avançar nas negociações. “Queremos que esse diálogo seja feito nos termos comerciais e econômicos e de forma racional e técnica. Vamos dar todos os elementos para que possamos começar a ter reuniões objetivas”, afirmou Alban.

Na quarta-feira (3), o embaixador Roberto Azevêdo, consultor da CNI, subiu ao púlpito do Escritório do Representante Comercial dos Estados Unidos (USTR) para defender a indústria brasileira. Em pronunciamento, Azevêdo reforçou que o Brasil não adotou práticas que onerem ou restrinjam o comércio americano e destacou a importância da parceria bilateral. Além disso, o presidente da CNI, Ricardo Alban, e o embaixador Roberto Azevêdo participaram de reunião com o vice-secretário de Estado dos Estados Unidos, Christopher Landau, no Capitólio.

Na quinta-feira (4), vai ocorrer o Diálogo Empresarial Brasil-EUA, com Ricardo Alban (CNI), Neil Bradley (US Chamber), Abrão Árabe Neto (Amcham Brasil) e Lisa Schroeter (Dow). Além disso, painéis setoriais discutirão os impactos das tarifas e as estratégias conjuntas, encerrando com Roberto Azevêdo (CNI) falando sobre caminhos para fortalecer a parceria econômica.

Confira um resumo até aqui dos bastidores da missão da CNI em Washington: