Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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2016 será um ano desafiador para o mercado de TI

2016 será um ano desafiador para o mercado de TI

EMC Brasil: 

 Presidente da empresa, Carlos Cunha, salienta que o big data obrigou aos fornecedores pensarem diferente. "Treinei minha equipe para negócios. Não quero mais só vendedores". Já os clientes, o momento é de colocar a mão na massa. "Não basta planejar, é preciso iniciar", acrescentou.

 O ano de 2015 foi desafiador e 'bastante complexo', definiu o CEO da Stefanini, Marco Stefanini, em encontro com a imprensa nesta segunda-feira, 14/12, em São Paulo. Mas ele teme, mesmo, o ano de 2016, especialmente, com as mudanças tributárias previstas pela equipe econômica - a mais recente a das alíquotas do PIS/COFINS, que opõe a indústria à área de serviços.

 Pela proposta do governo, defendida pela equipe econômica e pela Receita Federal, serão três alíquotas para o PIS em 2016: uma reduzida para empresas nas áreas de saúde, educação, rádio e televisão, tecnologia; uma intermediária, para construção civil, telecomunicações, transporte aéreo, hotelaria; e uma maior, para as demais empresas. As empresas continuariam abatendo do valor do PIS, gastos com transporte, energia, matéria-prima. Mas setores como o de serviços, que hoje pagam alíquota menor, não poderão abater o principal custo, a mão de obra.

 E é aqui o maior problema para uma empresa de serviço de TI no Brasil. "Eu já perdi a desoneração da folha - que trouxe mais receita para o governo, mas que fomos penalizados ainda assim - e agora podemos ter o PIS/COFINS. Se isso se concretizar, vamos ter um período muito ruim", pontuou Marco Stefanini, que evitou falar em corte de pessoal.

 Com a reoneração da folha - que passou a vigorar a partir de 01 de dezembro - as empresas de serviços estão renegociando os contratos com os clientes. "Esse não é o melhor momento para renegociar contratos, mas a nossa margem já é muito pequena. Aumentar impostos é um grande pesadelo para a área de TI", lamentou. Apesar das dificuldades de 2015, a Stefanini deve fechar o ano com um crescimento de 11% e uma receita de R$ 2,6 bilhões.

 Apesar das dificuldades de 2015, a Stefanini deve fechar o ano com um crescimento de 11% e uma receita de R$ 2,6 bilhões. O quadro de pessoal em torno de 21 mil empregados, sendo que 10 mil no exterior. "Hoje a receita maior ainda é do Brasil, mas queremos que em 2016 a maior parte venha do nosso investimento no exterior", disse o executivo, referindo-se principalmente ao mercado norte-americano.

 De acordo com a Fundação Dom Cabral, a Stefanini é a quinta empresa brasileira mais internacionalizada. De 2008, quando a instituição iniciou esse acompanhamento, até este ano, o avanço nessas áreas foi de 542%. A companhia tem presença em 37 países e só em 2015 abriu escritório em Ontário, no Canadá, e outro em Singapura.

 Com centros de Inovação na Europa e em Singapura - que está trabalhando com Analytics- , a Stefanini também começa a rever o seu próprio Centro de Inovação no Brasil, com o fim da Lei do Bem. "Não estou falando em parar, mas o sinal é muito ruim. Infelizmente, aconteceu quando se estava saindo da inércia. Inovação não se faz num estalar de dedos. E agora é para segurar e entender como a situação vai se desenhar", atestou o CEO da Stefanini.

 

 

 

 

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Comentário de Antonio Silvério Paculdino Ferre em 15 dezembro 2015 às 14:13

Só temos aumento de carga tributária! Corram deste país!

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