Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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61% das pessoas prefeririam que robôs tomassem decisões

Pesquisa da Oracle revela que profissionais estão sobrecarregados pelos dados.

Joey Fitts, Oracle, robôs, decisõesJoey Fitts, VP de analytics e estratégia de produtos da Oracle. Foto: Divulgação

As pessoas se sentem sobrecarregas e incapazes de usar os dados para tomar decisões com impacto na qualidade de vida e desempenho dentro das empresas, segundo a pesquisa The Decision Dilemma, conduzida em conjunto pela Oracle e Seth Stephens-Davidowitz. A ponto de 64% dos líderes desejarem ter robôs tomando decisões por eles.

Os 500 entrevistados brasileiros destacaram que estão sobrecarregadas pelos dados e, por isso, geram desconfiança complicando o processo de tomada de decisão com impactos negativos sobre a qualidade de vida. Do total, 89% deles dizem que a quantidade de decisões tomadas todos os dias cresceu 10 vezes nos últimos três anos e 85% são bombardeados com ainda mais dados de inúmeras fontes.

“Se você vai tomar uma decisão, você gostaria de estar bem-informado sobre isso. Todos querem que os dados ajudem na tomada de decisões, mas eles estão tendo dificuldade com o número crescente de dados. Eles têm a impressão de que precisam de mais conhecimento, que precisam ser ou ter cientistas de dados”, pondera Joey Fitts, VP de analytics e estratégia de produtos da Oracle.

Além disso, 80% dizem que o volume de dados está dificultando suas vidas pessoal e profissional, 89% admitem enfrentar um dilema sem saber qual caminho escolher, mais de uma vez por dia, 39% não sabem em quais dados e fontes devem confiar e 73% desistem de tomar alguma decisão, devido ao excesso de dados.

De acordo com o estudo, os líderes querem que os dados os ajudem e sabem que são essenciais para o sucesso dos negócios, no entanto, não acreditam ter as ferramentas para isso e acabam gerando desconfiança e falta de capacidade de tomar decisões rápidas e assertivas.

Do total de respondentes, 89% já tiveram algum tipo de angústia, arrependimento, sentimento de culpa, ou se questionando sobre uma decisão tomada no ano passado; 99% acreditam que ter o tipo certo de inteligência para a tomada de decisão pode tornar uma empresa bem-sucedida e 99% querem ajuda dos dados.

Em um cenário ideal, querem que os dados: melhorem a tomada de decisão (63%); ajudem na redução de riscos (68%); acelerem a tomada de decisão (54%); ajudem a aceleram os negócios (50%); e ajudem a planejar cenários inesperados (37%).

Robôs decisores

Segundo Joey, os executivos não querem mais números ou dashboards, mas anseiam por informações que deem contextos e realmente ajudem a tomar decisões e não somente mais dados.

Isso se torna evidente no mundo dos negócios: 76% dos líderes dizem que as pessoas, muitas vezes, tomam decisões e, em seguida, procuram os dados para justificá-los e 64% dos líderes gostariam de se livrar dessas dificuldades e ter um robô tomando suas decisões.

Apesar disso, o executivo acredita que ainda há um problema de comunicação entre profissionais de TI e de negócios. “As pessoas técnicas e as de negócios precisam estar mais próximas, pois há desafios de ‘tradução’ entre o que a tecnologia pode fazer e o que os negócios precisam.”

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