Por: Felipe Moura Brasil
1) Veja a notícia que saiu na capa do Globo desta segunda-feira:
2) Mesmo assim, desesperada pelos R$ 32 bilhões que a CPMF despejaria nos cofres federais ao longo de um ano, Dilma Rousseff decidiu encaminhar aos parlamentares a Proposta de Emenda a Constituição (PEC) que recria o tributo incidente sobre movimentação financeira por um período de supostos 4 anos com alíquota de 0,20%, podendo ser elevada a 0,38%; e ainda espera apoio de governadores em troca da divisão dos recursos.
3) Detalhe: a maioria dos cortes propostos pelo governo, com o objetivo escancarado de afetar certa legitimidade para aumentar os impostos, é em gastos que ainda nem existem(!), como mostrou Carlos Alberto Sardenberg no Jornal da Globo de 16 de setembro:
4) Felizmente, a Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) lançou nesta segunda-feira a campanha “Não vou pagar o pato”, contrária a qualquer aumento de imposto.
Embora muita gente na imprensa repita o embuste de que aumento de imposto é igual a aumento de arrecadação, o manifesto abaixo – que pode (e deve!) ser assinado aqui – faz a devida distinção, mostrando o caminho percorrido na sociedade pela bola de neve tributária:
“Toda vez que precisa cobrir seus gastos, em vez de cortar despesas o governo acha mais fácil passar a conta adiante. Advinha para quem sobra? Isso mesmo: para as empresas e trabalhadores, que já vêm sofrendo com o aumento da inflação, dos juros, da taxa de câmbio e das tarifas de energia.
Um novo aumento de impostos vai forçar as indústrias a fechar um grande número de vagas de trabalho. Com o desemprego, as famílias reduzem o consumo, a produção diminui, o faturamento das empresas cai, as demissões aumentam e o governo arrecada menos impostos. Um círculo vicioso que só agrava o problema.
[* E ainda aumenta o poder dos fiscais, o que também pode levar a mais corrupção.]
Das duas uma: você fica reclamando do governo, pensando ‘a vida é assim mesmo’, ou faz alguma coisa a respeito. Se você escolheu a segunda opção, assine o manifesto #NaoVouPagarOPato e faça a sua indignação chegar a Brasília.”
Os vídeos da campanha seguem abaixo.
Além da animação na fachada da Fiesp, eles mostram quanto o cidadão paga de imposto em produtos como leite em pó, aparelho de TV, geladeira e celular.
Uma barbaridade.
Felipe Moura Brasil ⎯ http://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil
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Assine o manifesto #NaoVouPagarOPato e faça a sua indignação chegar a Brasília.”
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