De acordo com o levantamento da Nielsen Brasil, menos de 5% dos brasileiros realmente são super leais a marcas, lojas e produtos. Com o consumidor cada vez menos fiel, são as marcas líderes que estão sendo mais impactadas, perdendo a preferência. No total das cestas medidas pela Nielsen, 68,3% das líderes perderam penetração.
O movimento mais acentuado ocorreu em produtos de Higiene & Beleza (85%), Alimentos (75%) e Limpeza (71,4%). Apenas em Bebidas houve maior entrada das marcas desenvolvidas (58,8%). “Com uma rotina mais rápida e dinâmica, está muito mais fácil mudar e mais difícil se comprometer com marcas de produtos de consumo ou formatos varejistas”, afirmou a líder da Indústria de Alimentos da Nielsen Brasil, Cristina Alvarenga. “E o principal fator que contribui para isso é um ambiente de consumo que incentiva a troca ou experimentação. Há mais opções de produtos, novos formatos de lojas, canais e formas de compra, lançamentos de novos itens, maior mix entre os canais”, acrescentou.
Um exemplo de como o ambiente de consumo está mais competitivo é o crescimento do número de lojas: 15% entre 2011 e 2019, bem superior à expansão populacional (7%). A consequência disso é o aumento de diferentes pontos de venda sendo visitados, 8 atualmente, contra 5 em 2013. Nesse contexto de disputa pelo bolso do consumidor, são lançados mais itens novos do que descontinuados: a média de itens por loja aumentou 5% no último ano.
O estudo também indicou que marcas desenvolvidas perderam mais repetidores do que a média, 52,2% contra 44%. Isso mostra que a indústria e o varejo precisam conhecer mais e procurar falar a mesma língua dos seus consumidores. “O consumidor está menos apegado ao conhecido. Quase metade dos participantes da pesquisa mencionaram que amam experimentar coisas novas”, reforçou Cristina.
Uma maneira de atrair o cliente de forma assertiva é planejar estrategicamente promoções, levando também em conta objetivos de relação longo-prazo. O estudo mostrou que das marcas que intensificaram promoções acima da média e ganharam share, 82% também ganharam penetração, 57% conquistaram lealdade e 48%, repetidores. Porém, apenas 34% das marcas conseguiram incrementar os três pontos no longo prazo.
Para a indústria e varejo, a principal conclusão da Nielsen é que eles precisam repensar a forma de trabalhar em conjunto. Também precisam conhecer e estudar o consumidor, atingi-lo de forma direcionada, oferecendo mix de produtos assertivos, programas de fidelidade, ações regionais, promoções relevantes, entre outras opções. Em uma só linha: se reinventar de maneira dinâmica, atenta e com os ouvidos colados em seu consumidor.
https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/brasileiros-revelam-fal...
Para participar de nossa Rede Têxtil e do Vestuário - CLIQUE AQUI
Comentar
Outro problema que atingem os grandes produtores, de Higiene e Beleza, é o desrespeito ao consumidor.
Alteram a quantidade de produto,mantendo o preço,ou até, elevando. Vela sabonetes dentifrícios. Todos eram 90 gramas. Diminuiram para 85g e 70g respectivamente. e não querem a livre concorrência. Têm que perder mercado,sim.
Bem-vindo a
Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI
© 2024 Criado por Textile Industry. Ativado por
Você precisa ser um membro de Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI para adicionar comentários!
Entrar em Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI