Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Muitos pensam que o Não uma pedra, um obstáculo. Justificam seus tropeços e quedas com o aparecimento de um Não que surge numa hora decisiva para o progresso ou solução de problemas.
Outros atribuem sua timidez a um ou outro Não, recebido na adolescência, de uma
linda menina por quem era apaixonado. O Não que amedronta, assusta e frustra é
matéria prima para muitos que vivem contornando e transformando em algo
positivo o que naturalmente seria motivo de negação.


Ver o Não como uma árvore é uma atitude mental que pode modificar personalidades introvertidas em comunicativas, pessoas derrotadas em pessoas de sucesso.


A raiz da Árvore do Não é, por vezes, profunda. Como qualquer árvore, crescida sem poda ou restrição, o Não pode enfiar suas raízes bem fundo, mesmo sem justificativa para este
crescimento. Alguns seres humanos impedem o crescimento das raízes do Não com
uma consciência de ser capaz de modificar até fatos: é o caso de deficientes
físicos que são, em alguns sentidos, até melhores do que os que são normais.


O tronco da Árvore do Não tem utilidade diferente de pessoa para pessoa. Alguns confortavelmente, se escondem atrás do tronco do Não, outros se deitam à sua sombra e ambos são
incapazes de produzir algo de positivo, por incompetência ou por preguiça. Mas
do tronco do Não podem ser feitos muitos artefatos. Como de um tronco de árvore
se retira madeira ou celulose para papel, o Não, quando aparelhado, desbastado,
aplainado, preparado, passa a ter utilidade desde política, até cultural,
passando pelo comércio e indústria. No tronco da Árvore do Não se pode subir e
de cima avistar o horizonte mais longe e um futuro melhor.


As folhas da Árvore do Não podem ser vistas como secas e quebradiças inúteis veículos que trazem apenas sujeira. Mas como algumas ervas secas, podem gerar uma bebida quente, agradável
e estimulante, tomar devagar, goles aquecidos de um chá de folhas de Não, pode
servir para animar os que sabem aproveitar da vida tudo o que ela oferece.


Os frutos da Árvore do Não podem ter a aparência horrível, espinhentos e cascudos. Abandona-los é como desprezar o coco por ser feio sem saborear sua água refrescante ou sua popa
nutritiva. Os frutos do Não devem servir de alimento, que enriquece a
experiência e aumenta a disposição para a vida.


Muitos já descobriram a Árvore do Não: São vendedores que persistentemente vendem sem se abaterem diante do Não. São médicos que continuam tratando de pacientes moribundos e não
se acovardam diante da inexorabilidade da morte. São estudantes que voltam as
aulas depois de um ano de fracasso ou uma nota zero. São empresários que buscam
o lucro com dignidade mesmo com os inúmeros impostos ou com os reclamos, nem
sempre justos, de paridade social.


O Não visto como árvore resulta numa visão de oportunidade e não numa justificativa para indolência. E todo dia, todo mundo, no mundo todo, ouve um monte de Não. Alguns crescem,
outros se abatem, uns sobem na Árvore do Não, outros se deixam ficar à sua
sombra. Dessa escolha virá a mesmice ou o destaque. Pense nisso!



Eliseu M. Magalhães

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Comentário de SERGIO COELHO BASTOS em 1 junho 2010 às 21:37
COMO VAI, ELISEU.

PARABENS PELA MATERIA,

ABRAÇOS,

SERGIO COELHO BASTOS

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