Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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A cidade de Americana e região tem 200 demissões no trimestre no setor têxtil

 

 

As indústrias têxteis da região fecharam o primeiro trimestre de 2011 com saldo negativo de 200 demissões. De acordo com dados divulgados ontem pelo Sinditec (Sindicato das Indústrias de Tecelagem de Americana e Região), no período que compreende o final de dezembro de 2010 até março deste ano o setor contratou 150 trabalhadores e demitiu 350. "Mais uma vez o setor têxtil perde para outros setores, que estão sempre empregando", afirmou o presidente Fabio Beretta Rossi.

 

Em todo o País, o mês de março registrou a menor taxa de crescimento do nível de emprego no ano, com um saldo de 92.675 postos de trabalho. Os dados fazem parte do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) do Ministério do Trabalho, divulgados ontem. Em março, foram contratadas 1.765.922 pessoas, o terceiro maior número de admissões da série histórica iniciada em 1992. Por outro lado, as demissões atingiram 1.673.247 trabalhadores, também recorde da série histórica. Confira mais informações na página 17.

O presidente do Sinditec atribuiu o saldo negativo de emprego no setor têxtil à indefinição quanto ao câmbio e à forte concorrência com os produtos chineses. Segundo ele, as demissões que ocorrem em dezembro geralmente são repostas no início do ano. Neste ano, por conta desses fatores, essa esperada reposição dos postos de trabalho acabou não acontecendo. Embora a indústria tenha conseguido uma vitória com a taxação das importações de viscose, outros segmentos da cadeia têxtil continuam sofrendo com a concorrência predatória. "Temos dados indicando que 65% das roupas prontas já são importadas", informou Beretta Rossi. Mesmo com o resultado, ele estima que a tendência é de normalização para os próximos meses.

No comércio a situação é diferente. De maio até agosto o setor entra em um período de diversas datas comemorativas, como Dia das Mães, dos Namorados, férias e Dia dos Pais, que aquecem as vendas. Para o presidente da Acia (Associação Comercial e Industrial de Americana),  Germano Pavan Neto, essas datas sazonais oferecem um forte apelo ao consumidor. "Não é hora de demitir", disse Pavan.

 

 

EMPRESÁRIOS
O resultado do setor têxtil reflete a queda de otimismo do empresariado na economia, apontada em levantamento da CNI (Confederação Nacional da Indústria). O Índice de Confiança do Empresário Industrial recuou 0,8 ponto em abril na comparação com março e ficou em 59,7 pontos. Foi o terceiro mês consecutivo de queda do indicador. Na comparação com abril de 2010, o índice caiu 7,2 pontos. O índice varia de zero a cem. Valores acima de 50 indicam empresários confiantes. Pela primeira vez desde julho de 2009, o índice está abaixo de 60 pontos.

 

 

FONTE: O LIBERAL

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