Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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A escravidão não acabou X Industria da moda

Avanço ou retrocesso

As ações tomadas pelo mercado das confecções em SP há dois anos não surtiram o efeito esperado, a ABVTEX órgão formado para fiscalizar e controlar os fornecedores de roupas para os grandes magazines e por sua vez fiscalizar e controlar as sub contratadas esta fazendo seu papel tal e qual para sua finalidade, ou seja, esta fiscalizando de maneira assídua e com eficácia fazendo com que industria e subcontratadas trabalhem de acordo com a lei vigente no pais.Bom seria se a realidade do nosso pais fosse outra o preço pago hoje pela industria não cobre os custos operacionais de uma sub contratada que para se manter a espera de uma melhora vão se endividando cada vez mais até chegar a ponto de fecharem as portas ou partir para a informalidade novamente, será que ninguém quer falar a respeito porque são poucos que reclamam ou porque existe empresários que bancam algumas despesas e fica elas por elas e a sub contratada ao invés de se endividar com FGTS INSS e outros e acabam ficando endividados com estes empresários, a que ponto chegamos, oficializamos a mão de obra escrava, perante a sociedade esta tudo maravilhoso, mas a realidade de muitos “EMPRESARIOS “ é outra ,são dividas e mais dividas acumuladas que só resta mais uma opção, parar de trabalhar com os fabricantes de roupas que fornecem para magazines e trabalhar para outros e ficarem na informalidade ,um dado a ser registrado hoje se paga quando muito 3,0 reais uma peça ,imaginem quantas peças tem que ser produzida para se manter uma oficina de costura com 20 funcionários e as despesas que cada um gera , parece simples, mas não é, cada vez mais os custos sobem e a dificuldade em se montar uma peça piora porque para manter as vendas as peças estão cada vez mais elaboradas dificultando a sua produção e o preço esta estático ,estático como muitos estão sem poder reinvestir um real porque mau se consegue pagar os impostos e ai ......

GILBERTO CONQUISTA

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Comentário de José Cláudio da Silva em 31 janeiro 2013 às 22:47

    É ... o mercado global e suas peculiaridades ... vivo isso ... mas acredito que o melhor caminho é formar parcerias, buscar por novas tecnologias e principalmente entender que se trata de desafios. Veja vídeo do you tube:O SEGREDO DAS COISAS  - JEANS. Vá em busca de soluções e contagie sua equipe.

Comentário de Gilberto Conquista em 10 janeiro 2013 às 12:02

Caro Oscar obrigado pela compreensão e pelas palavras que vc inseriu aqui ,o que só reforçou o meu comentario ,que alias não é só um comentario foi uma forma que eu achei de colocar pra fora tudo o que eu estou sentindo neste momento ,alias apos receber um telefonema agora do meu ¨PATRÂO¨é que realmente estou mais conficto do que nunca que a escravidão esta rolando a solta neste segmento ,o meu ¨PATRÃO¨esta muito bravo porque a minha produção atrasou e ele tem que fazer entrega para garantir a seu SUSTENTO e reclamou porque o pessoal não fez hora extra para entregar o  produto na data marcada ( estou com dois dia de atraso) ,até que ponto chegamos.....,lá estou eu novamente reclamando e ficando nervoso e neurotico com o meu PATRÃO ,coisas do BRASIL ,até quando não sei.

Obrigado

Comentário de Oscar da Silva em 9 janeiro 2013 às 22:12

Gilberto, o que é pior é que a escravidão está tomando novas formas que ninguém comenta.

É a auto-escravidão do "empresário" (entre aspas, como vc colocou). Quando esse não se escraviza aos EMPRESÁRIOS (sem aspas) que têm a opção de trazer da China, da Tailândia, do Vietnã o que não compensar produzir aqui aliás, MANDAR produzir aqui (a preços aviltantes), pois por a mão-na-massa eles não põem ou se escraviza à baixíssima produtividade do operário brasileiro graças às benesses da legislação trabalhista... e aí não há cu sto que aguente. E aí os analistas e consultores de plantão cumpam apenas a ineficácia dos portos, do custo-Brasil, da malha ferroviária e o escambau.

Pense nisso: - se fôssemos verdadeiramente patriotas, TRABALHARÍAMOS para viabilizar o "empresário" nacional e consequentemente a indústria, o país, etc...

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