Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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A indústria têxtil e suas múltiplas aplicações

Fonte:|ufrj.br/detalha_noticia|
ANA PAULA MONTE - AGÊNCIA UFRJ DE NOTÍCIAS - CENTRO DE TECNOLOGIA
agn3ct@reitoria.ufrj.br

Para a maioria das pessoas, falar em indústria têxtil é pensar imediatamente em roupas. Mas o que muitos desconhecem é que esses produtos estão mais presentes em nosso dia a dia do que podemos imaginar. Para explicar um pouco mais sobre essa indústria e suas múltiplas aplicações, o professor do Senai André Peixoto esteve presente nessa terça-feira (20/1) na abertura da 3ª Semana de Polímeros. O evento aconteceu no bloco J do Centro de Tecnologia da UFRJ.

“Quando falamos em indústria têxtil, nos remetemos imediatamente ao setor de vestuário. Mas se formos analisar nosso cotidiano, vemos que esses produtos estão muito mais presentes do que imaginamos. São o cinto de segurança, a escova de dente, o carpete, a cortina”, destacou o professor, que também mostrou as evoluções alcançadas por essa indústria. “O uso de materiais têxteis na construção de estradas e na realização de enxertos no coração constata a possibilidade de diversas novas áreas de atuação para essa indústria.”

A indústria têxtil pode ser dividida em quatro setores: fiação, tecelagem, malharia e beneficiamento. “O índice de automação nessas fábricas é bem elevado, principalmente nas áreas de fiação, tecelagem e malharia. Mas o mais importante é saber que todos os materiais têxteis, independentemente de suas características próprias, são formados por fibras”, explicou o professor. Assim, as fibras são consideradas as matérias-primas nas indústrias têxteis, e as principais responsáveis pelas propriedades dos produtos.

Fibras têxteis
As fibras que compõem os materiais têxteis podem ser classificadas em dois grupos: as naturais e as manufaturadas. As primeiras ainda podem ser subdivididas em vegetais, animais e minerais.

“As fibras vegetais podem ser geradas a partir da semente, do caule, da folha ou do fruto de uma planta. Um exemplo é o algodão, que nasce a partir da semente do algodoeiro. Ele possui uma significativa importância comercial, já que é a segunda fibra mais consumida no mundo”, exemplificou André.

Já as fibras animais têm origem em pelos ou em casulos. “Elas são essencialmente proteicas. Isso nos faz pensar que o pelo de cachorros ou até nosso próprio cabelo poderia originar uma fibra. Entretanto, temos que pensar que nem tudo que possui requisito para se tornar fibra é comercialmente viável”, frisou o professor.

Modificações químicas
As fibras manufaturadas são feitas quimicamente em laboratórios. Possuem certas vantagens comparadas às fibras naturais. “Como sofrem modificações químicas, podem acabar agregando propriedades de mais de um polímero. Dessa forma, abrangem um número maior de características e acabam sendo mais utilizadas comercialmente”, destacou André. Um exemplo é o poliéster, a fibra sintética mais utilizada no mundo.

Organizada pelo Instituto de Macromoléculas Professora Eloísa Mano (IMA), esta 3ª Semana de Polímeros celebra os 50 anos da difusão de outra fibra sintética muito conhecida, o elastano. “Essa fibra é reconhecida por sua excepcional elasticidade. Ela pode recuperar seu cumprimento original mesmo após ser alongada uma série de vezes, além de bem mais resistente que uma série de produtos”, destacou o professor.

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