Fonte:|brazilianfibres.com.br|
Mais forte, mais leve, mais barata, mais ecológica e cada vez mais utilizada. Bem-vindo à revolução da fibra natural de sisal, que devido a toda sua versatilidade, poderá substituir seguramente os produtos sintéticos. Os compósitos (uso conjunto de fibras naturais e sintéticas) de fibra de sisal e resinas sintéticas são ideais na substituição da fibra de vidro, do cimento amianto e de outros materiais sintéticos na produção de componentes para importantes indústrias, como a automobilística, moveleira, náutica e aeronáutica, que já utilizam os compósitos em seus produtos.
Além dos usos tradicionais, como os fios agrícolas, fios de embalagem, cordas, mantas, tapetes e artesanatos, os possíveis novos usos das fibras naturais nas indústrias de altas tecnologias poderão gerar produtos mais resistentes e recicláveis, desde cabides, móveis, calçados, painéis, pára-choques, tetos e pisos de automóveis, até cascos de barcos a bagageiros de aviões.
ECONOMIA & SUSTENTABILIDADE - O empresário Luiz Carlos, da Brasil Composites, vem apostando na substituição da madeira pelo sisal, produzindo mesas, cadeiras, portas, portões, entre outros. “As fibras de vidro ainda são as mais usadas. No entanto, as fibras naturais podem ser a melhor alternativa, considerando a abundância, e o baixo custo em comparação às fibras sintéticas. Além disso, ao final do ciclo de vida, as fibras vegetais são 100% biodegradáveis. Os resultados mostram que os compósitos de sisal são suficientemente rígidos e resistentes para reforçar inúmeras estruturas de madeira”, aponta o empreendedor, que também criou o isolador elétrico feito a partir do sisal, já aprovado pela Coelba e disponível no mercado.
De acordo com Wilson Andrade, presidente do Sindifibras – entidade apoiada pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) para desenvolver o Projeto Setorial Integrado de Fibras Naturais – a crescente substituição de materiais sintéticos, como o plástico, por fibras naturais, tem vantagens não apenas ecológicas e econômicas, mas sociais, devido a grande geração de emprego e renda.
“Além da valorização dos produtos naturais, uma tendência crescente e mundial, este é um setor de grande impacto social, pois sua mão-de-obra é proveniente de regiões pobres e com poucas alternativas de produção econômica”, lembra Wilson Andrade, que também é presidente do Grupo Intergovernamental de Fibras da FAO – Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação. A Bahia responde por mais de 90% da produção brasileira, são mais de meio milhão de trabalhadores envolvidos. A cadeia produtiva de sisal no Estado está localizada na região do semi-árido, onde são evidentes e históricas as dificuldades para o sustento da população castigada pela seca.
Mais informações para a imprensa com a jornalista Cathyanne Rodrigues (71) 9905-5068 ou na Lume Comunicação (71) 3341-8922
Jornalista Responsável: Cristina Barude Mtb1284
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