Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Apreensões da Receita Federal crescem 37,6% em 2012

Apreensões da Receita Federal crescem 37,6% em 2012

Fonte Portal da classe contábil

O valor das apreensões de mercadorias contrabandeadas feitas pela 9 Região Fiscal da Receita Federal no Paraná, no acumulado de 2012 até o mês de novembro, cresceu 37,62% em relação ao total de todo o ano passado. Os dados fazem parte de um Balanço divulgado ontem pelo órgão. No geral, a Receita fez apreensões que somaram US$ 192,9 milhões em 2011 e, até o mês passado, este número saltou para US$ 265,5 milhões.

 Estes números foram alavancados principalmente por mercadorias como roupas, CDs e DVDs, produtos de pesca e de comercialização em camelôs (indicados como outros no quadro), que não se enquadram como eletrônicos, brinquedos ou peças e aparelhos de informática. O valor somado chegou a US$ 175,8 milhões, um crescimento de 108,49% em relação ao total apreendido em 2011. Em seguida aparecem os cigarros contrabandeados, num aumento de 13,66% nas apreensões, passando de US$ 17,9 milhões para US$ 20,3 milhões de um período para outro.

 Outras mercadorias tiveram redução no valor apreendido, entretanto ainda são relevantes no volume total da Receita. Os veículos que serviram de transporte para as mercadorias contrabandeadas, por exemplo, somaram US$ 41,7 milhões, uma redução de 22,21% em relação a 2011, que tinha ficado em US$ 53,6 milhões. Os eletrônicos (-28,69%), e produtos de informática (-21,59%), tradicionalmente com grande participação nas apreensões, também apresentaram quedas.

 Conforme o superintendente-adjunto da 9 Região Fiscal da Receita Federal, Sérgio Gomes Nunes, esta alteração nas mercadorias apreendidas pode ser explicada pelo mudança da Demanda por estes produtos, ou seja, não está sendo vantajoso para os contrabandistas trazerem produtos de informática ou eletrônicos, por exemplo. ''É a lei da Oferta e da demanda, mesmo em uma situação ilegal. Muitas vezes os consumidores estão preferindo a mercadoria vendida legalmente, com qualidade e garantias, mesmo pagando mais pelo produto. Desta maneira os criminosos migram para outro tipo de contrabando, o que pode explicar este resultado'', disse.

 Nunes também destacou que, como sempre, a maioria das apreensões ocorreu na região de Foz do Iguaçu, mas foram registradas ações efetivas em todo o Estado, principalmente nos grandes centros como Londrina, Maringá, Curitiba e Cascavel. ''Nosso efetivo atuou fortemente. Alguns agentes inclusive são deslocados para Foz, porque todo mundo sabe da quantidade de contrabando que passa pela região, mas o trabalho foi intensificado em todo o Paraná. E deve continuar nesta época do ano em que naturalmente as ocorrências crescem'', completou.

 Drogas

 Com relação às apreensões de drogas, a Receita Federal observou um crescimento de 363,64% na quantidade de cocaína que deixou de circular no País. No ano passado foram apreendidas 11 quilos da droga e, até novembro deste ano, 51 quilos. Já em relação ao crack, o aumento de apreensões foi de 289,79%, passando de 43,1 quilos apreendidos para 168 quilos de um ano para outro.

 Houve registro de queda nas apreensões de maconha, apesar desta droga ainda representar a maior parte de substância retida pelos agentes da Receita. Em 2011, foram tiradas de circulação 2,4 toneladas da droga, contra 2,3 toneladas neste ano, uma redução de 3,30% nas apreensões. ''Com relação às drogas temos que destacar a atuação de cães farejadores nas abordagens. Isto sem dúvida colaborou para o nosso trabalho preventivo contra estas substâncias. Além disso o uso de equipamentos de scanners em aeroportos favoreceram as apreensões'', contou Sérgio.

 O superintendente-adjunto ainda destacou que todas as apreensões realizadas pela Receita Federal no Paraná tiveram contribuição de outros órgãos de segurança, como a Polícia Rodoviária Federal (PRF), Polícia Rodoviária Estadual (PRE), polícias Civil e Militar, Exército Brasileiro e Polícia Federal. ''Além do prejuízo econômico para o País, por entrarem sem pagar os tributos obrigatórios, o consumidor pode ser lesado seja pela falta de garantia quando o produto apresenta alguma falha ou pelos malefícios à saúde, no caso de cigarros e bebidas.''

O valor das apreensões de mercadorias contrabandeadas feitas pela 9 Região Fiscal da Receita Federal no Paraná, no acumulado de 2012 até o mês de novembro, cresceu 37,62% em relação ao total de todo o ano passado. Os dados fazem parte de um Balanço divulgado ontem pelo órgão. No geral, a Receita fez apreensões que somaram US$ 192,9 milhões em 2011 e, até o mês passado, este número saltou para US$ 265,5 milhões.

 Estes números foram alavancados principalmente por mercadorias como roupas, CDs e DVDs, produtos de pesca e de comercialização em camelôs (indicados como outros no quadro), que não se enquadram como eletrônicos, brinquedos ou peças e aparelhos de informática. O valor somado chegou a US$ 175,8 milhões, um crescimento de 108,49% em relação ao total apreendido em 2011. Em seguida aparecem os cigarros contrabandeados, num aumento de 13,66% nas apreensões, passando de US$ 17,9 milhões para US$ 20,3 milhões de um período para outro.

 Outras mercadorias tiveram redução no valor apreendido, entretanto ainda são relevantes no volume total da Receita. Os veículos que serviram de transporte para as mercadorias contrabandeadas, por exemplo, somaram US$ 41,7 milhões, uma redução de 22,21% em relação a 2011, que tinha ficado em US$ 53,6 milhões. Os eletrônicos (-28,69%), e produtos de informática (-21,59%), tradicionalmente com grande participação nas apreensões, também apresentaram quedas.

Conforme o superintendente-adjunto da 9 Região Fiscal da Receita Federal, Sérgio Gomes Nunes, esta alteração nas mercadorias apreendidas pode ser explicada pelo mudança da Demanda por estes produtos, ou seja, não está sendo vantajoso para os contrabandistas trazerem produtos de informática ou eletrônicos, por exemplo. ''É a lei da Oferta e da demanda, mesmo em uma situação ilegal. Muitas vezes os consumidores estão preferindo a mercadoria vendida legalmente, com qualidade e garantias, mesmo pagando mais pelo produto. Desta maneira os criminosos migram para outro tipo de contrabando, o que pode explicar este resultado'', disse.

 Nunes também destacou que, como sempre, a maioria das apreensões ocorreu na região de Foz do Iguaçu, mas foram registradas ações efetivas em todo o Estado, principalmente nos grandes centros como Londrina, Maringá, Curitiba e Cascavel. ''Nosso efetivo atuou fortemente. Alguns agentes inclusive são deslocados para Foz, porque todo mundo sabe da quantidade de contrabando que passa pela região, mas o trabalho foi intensificado em todo o Paraná. E deve continuar nesta época do ano em que naturalmente as ocorrências crescem'', completou.

 Drogas

 Com relação às apreensões de drogas, a Receita Federal observou um crescimento de 363,64% na quantidade de cocaína que deixou de circular no País. No ano passado foram apreendidas 11 quilos da droga e, até novembro deste ano, 51 quilos. Já em relação ao crack, o aumento de apreensões foi de 289,79%, passando de 43,1 quilos apreendidos para 168 quilos de um ano para outro.

 Houve registro de queda nas apreensões de maconha, apesar desta droga ainda representar a maior parte de substância retida pelos agentes da Receita. Em 2011, foram tiradas de circulação 2,4 toneladas da droga, contra 2,3 toneladas neste ano, uma redução de 3,30% nas apreensões. ''Com relação às drogas temos que destacar a atuação de cães farejadores nas abordagens. Isto sem dúvida colaborou para o nosso trabalho preventivo contra estas substâncias. Além disso o uso de equipamentos de scanners em aeroportos favoreceram as apreensões'', contou Sérgio.

 O superintendente-adjunto ainda destacou que todas as apreensões realizadas pela Receita Federal no Paraná tiveram contribuição de outros órgãos de segurança, como a Polícia Rodoviária Federal (PRF), Polícia Rodoviária Estadual (PRE), polícias Civil e Militar, Exército Brasileiro e Polícia Federal. ''Além do prejuízo econômico para o País, por entrarem sem pagar os tributos obrigatórios, o consumidor pode ser lesado seja pela falta de garantia quando o produto apresenta alguma falha ou pelos malefícios à saúde, no caso de cigarros e bebidas.''

Fonte: Folha Web

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