Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Argentina acusa Procter & Gamble de fraude fiscal e diz ter suspendido operações

Reuters/EP – A Argentina acusou a Procter & Gamble, maior fabricante mundial de bens de consumo, de fraude fiscal e disse ter suspendido as operações da empresa no país, de acordo com um comunicado emitido no domingo (2) pela autoridade tributária argentina (Afip).

Não ficou claro qual é o significado da suspensão imposta pelo governo e a companhia não quis comentar se suas operações chegaram a ser interrompidas.

Sabão Líquido Lava Roupas TIDE, um produto Procter & Gamble
A Argentina acusou a empresa de superfaturar 138 milhões de dólares em importações para assim conseguir retirar dinheiro do país, segundo o comunicado, publicado no sítio da Presidência argentina.

"A P&G canalizou dinheiro para o estrangeiro e escondeu receitas que eram sujeitas a impostos na Argentina", disse o texto. "Temos que dar um fim a esses truques usados por companhias internacionais", acrescentou o comunicado.

O porta-voz da Procter & Gamble, Paul Fox, disse que a companhia está a trabalhar para entender plenamente as acusações e para resolvê-las.

"Não buscamos práticas de planejamento fiscal agressivas, já que simplesmente não produzem resultados sustentáveis", disse ele, acrescentando que a produtora de bens de consumo valoriza o seu relacionamento com a Argentina e seus consumidores.

A Procter & Gamble opera na Argentina desde 1991 e atualmente possui três fábricas e dois centros de distribuição no país.

Em 2006, a companhia, com sede nos EUA, cedeu a pressões do governo argentino para congelar o preço de 31 produtos, entre champôs, sabonetes e cremes, por pelo menos um ano, como parte dos esforços para combater a inflação.

A companhia, que não destrincha seus rendimentos por país e sim por região, informou em seu relatório anual 2014 que a América Latina contribuiu com 10% de todo o rendimento da empresa. A P&G relatou vendas líquidas de 83,100 milhões de dólares em 2014.

A Argentina tem restringido o acesso à moeda estrangeira numa tentativa de manter as reservas de seu Banco Central, que caíram 17% nos últimos 12 meses, para cerca de 28 mil milhões de dólares.

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