Para acabar com a malandragem de alguns servidores que costumam bater o ponto e voltar para casa, a administração do Senado passou a adotar recentemente um sistema informatizado de controle do ponto.
Agora, quando um servidor registra a presença, uma mensagem de e-mail é enviada na hora ao superior avisando o número da matrícula, o horário e a localização da máquina na qual o ponto foi registrado.
Assim, o Senado espera acabar com casos inacreditáveis como o do servidor que amanheceu de roupão no Senado, bateu o ponto e foi para a aula de natação, o servidor que bate o ponto com roupa de academia e foi fazer ginástica ou até o servidor que apareceu de havaianas e foi para casa…
Em todos esses casos, os funcionários usaram máquinas de ponto localizadas em setores menos movimentados do Senado. Se a farra continuar, pelo menos os chefes de cada setor também poderão ser punidos por acobertarem a malandragem
Uma parte da bancada do PMDB do Senado está convencida de que, entre os senadores da legislatura atual, Renan Calheiros teria hoje o caminho praticamente livre para voltar à presidência da Casa.
Na leitura dos peemedebistas, poucos senadores teriam condições de combater Renan em plenário. A língua afiada de um Demóstenes Torres já não existe mais, Pedro Simon até poderia criticar, mas o faria sem a energia de outros tempos, e Roberto Requião, outro que poderia fazer algum barulho, já foi amansado com a presidência da seção brasileira do Parlamento do Mercosul.
Para completar, restaria a chamada “bancada independente” (Ana Amélia Lemos, Pedro Taques e Jarbas Vasconcelos…), mas nenhum deles mete medo nos peemedebistas. Qual seria o grande obstáculo de Renan, então? Para o grupo de peemedebistas, o desafio está na imprensa e na série de reportagens relembrando os turbulentos acontecimentos que levaram Renan a abandonar a mesma cadeira de presidente no passado.
Conversando com colegas, um importante advogado lembrou, na cerimonia de posse de Francisco Falcão como corregedor do CNJ, que a Lei da advocacia garante prisão numa sala do estado maior (dentro do batalhão da PM, por exemplo), e não na cadeia pública, para aqueles que são condenados pela Justiça.
Na verdade, falava-se sobre a possibilidade de José Dirceu ser condenado à cadeia e usufruir do benefício da prisão diferenciada para advogados.
Acontece que, pela lei, a prisão numa sala do estado maior para advogados só é possível antes do trânsito em julgado da sentença.
Como o caso já teve seu início no STF, se condenado à prisão, não haverá carterinha da OAB que salve Dirceu da cadeia.
Bem-vindo a
Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI
© 2025 Criado por Textile Industry. Ativado por
Você precisa ser um membro de Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI para adicionar comentários!
Entrar em Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI