“O verão chegou. Época de praia, piscina e muita exposição ao sol. Com as temperaturas lá nas alturas, não se pode descuidar da proteção da pele. A cada ano, aumenta a preocupação com a irradiação solar e os raios ultravioletas. E isso se reflete no vestuário. As roupas com proteção solar vêm ganhando mais adeptos pelo país e são uma boa alternativa para quem faz atividades ao ar livre ou fica muito tempo dentro da água, ao sol. Por conta do aumento da procura, mais fabricantes buscam a certificação de órgãos reguladores para comercializar esses produtos.
No Brasil, somente o Senai Cetiqt, no Rio de Janeiro, realiza os testes que comprovam que a roupa tem proteção contra os raios UV. Entre 2015 e 2016, os pedidos por análise dos tecidos cresceram 64,6%, passando de 339 para 558. E em 2017, somente até outubro, houve 505 avaliações.
“No Brasil não existe um selo atestando que o produto passou por testes de qualidade. O Senai Cetiqt estuda o desenvolvimento de um selo de qualidade para ajudar a proteger o consumidor na hora de comprar uma peça com proteção solar e vincular a confiança dele à eficácia do produto”, conta Rodrigo Maracajá, coordenador de Serviços Laboratoriais do Senai Cetiqt.
Enquanto o selo não chega, os testes e cálculos do fator de proteção UV são feitos com base nas diretrizes da Agência Australiana de Proteção à Radiação e Segurança Nuclear (Arpansa), referência no assunto desde 1996. As análises são feitas com pequenas amostras de tecido que, para ser considerado seguro contra a radiação UVA e UVB, passa por medições de gramatura, espessura, composição e trama do fio. A Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT – tem se esforçado para nacionalizar a norma para o mercado brasileiro.
“Hoje, no país, não há controle de tudo o que é vendido dizendo ter proteção UV. No mercado há peças de valores bem distintos; então o consumidor deve procurar sempre por etiquetas que indiquem a proteção solar nas marcas disponíveis e que essa proteção solar possa ser comprovada em consulta aos confeccionistas e fabricantes têxteis, garantindo possuir os testes indicados, certificando a qualidade e a segurança do usuário”, explica Maracajá.
As barreiras mecânicas desses tecidos especiais tornam as atividades ao sol menos arriscadas, porém, mesmo utilizando camisa, boné, sunga ou maiô com proteção UV, o uso de protetor solar é indispensável, mesmo em dias nublados. Isso porque os raios UVA ultrapassam as nuvens e atingem as camadas mais profundas da pele, responsáveis pelo bronzeado e também pelo envelhecimento. Já os raios UVB ficam na parte mais superficial da pele, causando queimaduras e vermelhidão. Ao meio dia, a radiação ultravioleta atinge índices extremos, podendo chegar a 15 pontos, em uma escala de 17. A areia também pode ser uma vilã, refletindo os raios UV em até 30%”.
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written by Carina Camargo
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