Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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BNDES pode perder R$ 190 mi repassados à Eike; OSX tenta levantar R$ 400 mi

BNDES pode perder R$ 190 mi repassados à Eike; OSX tenta levantar R$ 400 mi

Por InfoMoney

Empréstimo com banco foi feito para reforma do hotel Glória, no Rio de Janeiro, que está parada à espera da venda do empreendimento, em negociação com um grupo suíço
 

BNDES pode perder R$ 190 mi repassados à Eike; OSX tenta levantar R$ 400 mi

SÃO PAULO - As notícias envolvendo o empresário Eike Batista saltam nos noticiários em meio ao pedido de recuperação judicial da OGX Petróleo (OGXP3) na véspera, enquanto os investidores aguardam por mais notícias das demais empresas do Grupo EBX. Segundo a Folha de S. Paulo, um financiamento do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) ao grupo de Eike para reforma do hotel Glória, no Rio de Janeiro, deve levar o banco a um calote milionário.

O BNDES, que não financiou a OGX Petróleo e diz só ter 0,26% dos papéis da petroleira em recuperação judicial (0,01% da carteira de ações do seu braço de inv estimentos, BNDESPar), corre risco de calote de R$ 190 milhões do grupo EBX. Trata-se do financiamento à reforma do hotel Glória, no Rio de Janeiro, que está parada à espera da venda do empreendimento, em negociação com um grupo suíço. A operação não tem garantia de instituições privadas.

Segundo o jornal, apesar do prejuízo, o banco se livrou de perder até R$ 6 bilhões por causa da venda do controle de empresas de Eike Batista nos últimos meses e a garantia de outros bancos e outros financiamentos. Da dívida de R$ 6 bilhões, R$ 4 bilhões foram repassados na venda do controle da Eneva (ENEV3), ex-MPX Energia, ao grupo alemão E.ON.

OSX tenta levantar R$ 400 mi

Já a OSX Brasil (OSBX3), empresa de construção naval do Grupo EBX, tenta levantar R$ 400 milhões para escapar da recuperação judicial, ao passo que vem sendo pressionada pelos fornecedores, que estão com pagamentos em atraso e já protocolaram protestos na Justiça, informou a Folha de S. Paulo. O destino da companhia será decidido até o início da próxima semana.

Segundo a publicação, a empresa quer evitar o mesmo caminho da OGX, que pediu recuperação judicial ontem. O dinheiro novo pode vir de três fontes: uma parceria com o grupo espanhol Dragados no estaleiro localizado no porto do Açu; um empréstimo de R$ 100 milhões dos bancos Santander e Votorantim; e R$ 200 milhões da venda de um equipamento.

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