Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Bovespa tem pior fechamento em quase cinco anos

Bovespa tem pior fechamento em quase cinco anos

Por Téo Takar | Valor

SÃO PAULO  -  O mau humor externo não deu trégua para a bolsa brasileira nesta sexta-feira, que sofreu ainda com a forte realização das elétricas e as quedas expressivas de MRV, Petrobras e Itaú. Em apenas uma semana, o Ibovespa perdeu os suportes de 46 mil e 45 mil pontos, e fechou no menor nível em mais de quatro anos.

Lá fora, depois de uma nova rodada de dados abaixo do esperado na China, hoje foi a vez dos Estados Unidos decepcionarem, com a inflação ao produtor recuando 0,1% em fevereiro ante janeiro, frente a uma expectativa dos economistas de alta de 0,2% no período. Além disso, parece que o investidor não quer ficar exposto ao risco durante o fim de semana, quando a Crimeia realizará referendo para decidir se abandona a Ucrânia e se anexa à Rússia.

Aqui, o mercado digeriu o pacote de medidas anunciado pelo governo para aliviar a situação financei ro do setor elétrico. O IBC-Br de janeiro cresceu 1,26% em relação a dezembro e superou a previsão dos economistas, mas não fez preço na Bovespa. Do lado positivo, apareceu CSN, que anunciou recompra de 10% das ações em circulação pelo período de um mês.

O Ibovespa caiu 1,05%, para 44.965 pontos, sua menor pontuação desde 22 de abril de 2009, quando fechou nos 44.888 pontos. O volume financeiro somou R$ 5,922 bilhões. Desta forma, a bolsa brasileira perdeu 2,76% na semana. No mês, o recuo já chega a 4,52% e, no ano, o tombo alcança 12,70%.

Petrobras PN perdeu 2,51%, para R$ 12,78; Itaú PN recuou 2,65%, para R$ 29,29, enquanto Vale PNA marcou alta de 0,77%, a R$ 26,10. Operadores lembram que na próxima segunda-feira acontece vencimento de opções, o que tende a deixar os papéis mais líquidos da bolsa voláteis hoje.

Na ponta positiva, além de CSN, apareceram ALL ON (5,89%), Usiminas PNA (5,24%) e Gerdau PN (4,18%). Na outra ponta ficaram MRV ON (-12,50%), Dasa ON (-9,73%) e Cemig PN (-5,97%).

As ações da MRV sofreram com o balanço do quarto trimestre. A incorporadora apresentou lucro de R$ 72 milhões, 37% a menos do que no mesmo período de 2012 e abaixo do esperado pelos analistas. A companhia teve em 2013 as piores margens bruta e líquida da história, de 26,4% e 10,9%, respectivamente.

(Téo Takar | Valor)

 

 

 

 

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