Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Brasil dificilmente sairá ileso da crise mundial, diz especialista

São Paulo - Brasil deverá sentir o impacto da desaceleração mundial nos próximos meses, avalia o professor Thomas Trebat, diretor executivo do Instituto para Estudos Latino-Americanos e do Centro para Estudos Brasileiros da Universidade de Columbia, em Nova York. "O Brasil ainda está em uma situação econômica bem-sucedida, mas não é imune à desaceleração mundial. É prudente esperarmos um crescimento bem mais moderado", afirmou. Trebat, que até recentemente esperava que o Brasil crescesse de 4% a 4,5% neste ano, a poder chegar até mesmo a 5%, reduziu suas projeções para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro para um intervalo de 3,5% a 4%. "É uma desaceleração marcante em relação ao ano passado", acrescentou.

No primeiro trimestre deste ano, o PIB do Brasil subiu 1,3% na comparação com o quarto trimestre do ano passado. Na comparação com o primeiro trimestre de 2010, a expansão foi de 4,2%.

Segundo Trebat, o Brasil já iria crescer menos em 2011 devido às medidas macroprudenciais, anunciadas no final do ano passado, e do ciclo de aperto monetário, promovido pelo Banco Central (BC) desde abril de 2010, que elevou os juros no período de 8,75% a 12% ao ano. A desaceleração global apenas acentua esse movimento, segundo Trebat.

O economista acredita que o Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, optará por manter os juros estáveis na reunião que começa hoje e termina nesta quarta-feira para observar o ritmo da economia brasileira e da mundial. "Os últimos dados sobre inflação não são tranquilizadores. Indicam uma inflação acima da meta, numa zona de perigo. A economia tende a crescer menos também e talvez a maneira mais prudente seria o BC ficar a margem, aguardando futuros desenvolvimentos", afirmou. "Se os remédios já administrados estão surtindo efeito, melhor esperar", conclui.

Fonte:|dci.com.br|

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