Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

CHINA enfrenta a pior falta de energia desde 2004

 

Segundo estimativas da distribuidora regional de energia da China Oriental, a Grid Co Ltd, as províncias de Jiangsu, Zhejiang, Fujian e Anhui e o centro financeiro de Xangai poderão enfrentar escassez de energia combinada até 19 milhões de quilowatts no Verão. Jiangsu é provável que seja a mais atingida, com um défice de mais de 11 milhões de kW, 16% da energia que necessita.

 

A escassez de energia que deu origem a vários cortes em inúmeros locais do continente nos últimos meses pode ser prenúncio da pior crise energética do ano na China. Desde Março que os cortes de energia e os apagões têm vindo a suceder-se, devido ao controlo de preços, ao aumento das necessidades e à queda na produção de energia hidroeléctrica, causada por causa da seca que atingiu as áreas costeiras e algumas províncias do interior.

 

Segundo a agência Xinhua, a falta de energia pode dever-se ainda ao impulso ao desenvolvimento económico através do incentivo ao investimento em novas indústrias energéticas. Até recentemente, as térmicas eram as responsáveis por 75% da potência total da capacidade chinesa e por 82% da produção do país. Mas o investimento no sector caiu de 200 mil milhões de yuans para 130 mil milhões de yuans no ano passado, conforme disse ao China Daily Yanshan Yu, vice-director do escritório da Comissão Reguladora de Electricidade do continente.

 

O Conselho de Eletricidade da China prevê um declínio na taxa de crescimento de potência instalada ao longo dos próximos três anos. Jing Xue, diretor do departamento do Conselho de estatísticas, disse que a recente queda nos investimentos no sector de energia térmica quase que estagnaram o fornecimento de electricidade. Também as centrais a carvão estão relutantes em aumentar a produção devido aos aumentos no preço daquele material.

 

Apesar de, para já, a escassez de energia não ser entrave ao crescimento económico das empresas, Wang Tao, economista chinês, assegura que o pior ainda está para vir. “A curto prazo a escassez de energia e os cortes em algumas províncias irão retardar o crescimento em algumas indústrias pesadas, incluindo o cimento, metais não-ferrosos, ferro, aço e indústrias químicas.”

 

Esta é a pior falta de energia que a China já viu provavelmente desde 2004, assgura a agência Xinhua, quando o transporte de carvão e a produção de energia não conseguiam manter o ritmo da necessidade de abastecimento indústrias. Na altura, o racionamento de energia atingiu quase todos os negócios e casas no continente.

 

Muitas empresas foram ja obrigadas a cessar a produção por 24 horas a cada três dias ou suspender a produção dois dias por semana para poupar energia.

 

“A companhia de energia disse-nos para se prepararem para até mesmo os cortes de electricidade mais grave quando chegar o Verão e o consumo de energia aumentar”, disse um dos empresários.
Entre Junho e Setembro as autoridades de Xangai podem decidir impor um racionamento de electricidade na maior siderúrgica da China, Shanghai Baosteel Group Corps. 

 

FONTE: HOJEMACAU.COM

Exibições: 86

Comentar

Você precisa ser um membro de Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI para adicionar comentários!

Entrar em Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Comentário de Gustavo Pereira dos Santos em 20 maio 2011 às 22:58

Era de se esperar que alguma coisa acontecesse de errado para eles.

O crescimento continuo tinha que ser freado.

Ainda bem que aconteceu como aqui.

Faltou planejamento!

Porque se continuarem crescendo como cresceram nos ultimos anos,vamos ter que pedir abencão! 

© 2024   Criado por Textile Industry.   Ativado por

Badges  |  Relatar um incidente  |  Termos de serviço