Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Cinco marketplaces detêm quase 80% das vendas online no Brasil; veja quais são

A informação faz parte do ranking das 300 maiores varejistas em faturamento feito pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC). O estudo avaliou a fatia dos marketplaces em relação às vendas totais online apuradas pela consultoria NielsenIQ.

“O peso e a relevância das grandes plataformas explodiram na pandemia e não pararam de crescer, mesmo num ano no qual o e-commerce avançou menos do que o varejo”, afirma Alberto Serrentino, vice-presidente da SBVC e responsável pelo estudo.

Na 9ª edição do levantamento, pela primeira vez o Mercado Livre, o maior marketplace do varejo nacional, informou o volume de vendas. A empresa, de origem argentina, que liderou a lista dos shoppings virtuais, faturou no País R$ 80,5 bilhões no ano passado.

Na sequência, estão Americanas (R$ 44,3 bilhões), Magazine Luiza (R$ 43,3 bilhões), Via (R$ 20,5 bilhões) e Amazon (R$ 14,6 bilhões). Os dados das Americanas são anteriores à crise que atingiu a empresa após a revelação de inconsistências contábeis, em janeiro deste ano.

Eduardo Terra, presidente da SBVC, ressalta que, pela primeira vez, foi estimado quanto a Amazon vendeu no País. A projeção foi feita com base na venda de redes de segmento e perfil similares ou o faturamento divulgado pelas empresas em publicações setoriais.

O estudo também traz o ranking das dez maiores varejistas online, considerando apenas o faturamento obtido com estoque próprio. Essa lista é liderada pelo Magazine Luiza. A varejista de Franca (SP) vendeu no ano passado R$ 27,9 bilhões no varejo online. Na sequência estão Americanas (R$ 18,7 bilhões), Via (R$ 15,2 bilhões), Amazon (R$ 9,4 bilhões) e a Shein (R$ 7 bilhões), esta última também estreante no ranking.

Digitalização acelerada

Serrentino destaca a forte digitalização do varejo brasileiro. Das 300 maiores varejistas, 74% vendem online. Essa fatia sobe para 91%, sem considerar as empresas que não comercializam alimentos. Nos supermercados, esse índice está em 57%. “A pauta online está contaminada para baixo pelo varejo alimentar, porque tem empresa que não vende pela internet”, observa.

Outro ponto de destaque é a diversificação dos canais online. No geral, 39% das varejistas online vendem por meio do WhatsApp. Quando se exclui o comércio de alimentos, esse índice sobe para 57%.

O grande destaque é o setor de materiais de construção, onde o comércio por meio do aplicativo de mensagens é uma realidade para 70% das varejistas desse segmento. “Legado da pandemia foi a multiplicação das vendas digitais não só por meio do e-commerce”, diz Serrentino.

Por Márcia De Chiara |

Fonte: Estadão

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