Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Cobrar com classe: como fazer e não perder amizades, clientes, crédito e a cabeça?

Cobrar com classe: como fazer e não perder amizades, clientes, crédito e a cabeça?

Por InfoContábeis

Ah, quantas vezes pensamos em como cobrar aquilo que é devido de forma perfeita, resolvendo o problema e ainda melhorando o relacionamento! Saiba como cobrar desde honorários a dívidas antigas que caíram no baú do esquecimento... com classe!

Se você já passou por isso, tanto devendo quanto tendo de cobrar, sabe bem do tema. A boa nova é que dá pra resolver e fazer a vida mais leve. Vamos entender o por quê e como.

Muita gente carrega nas costas um fardo que, por vezes, até parece leve porque a pessoa se acostumou, mas é bem pesado: o fardo de ter que, um dia, cobrar uma pessoa querida (ou nem tanto, em diversos casos) algo que ela está devendo. Sim, é cobrar; há quem diga que seja o oposto, o devedor carregando o fardo. Fato é que, para muita gente endividada (e não falo somente das financeiras, mas de toda natureza) o sentimento que tem que irá quitar ou resolver ajuda a aliviar a carga.

Perfeito. Mas, como fica aquele que é o credor e se sente desconfortável na situação? Como fazer para cobrar sem se sentir mal ou piorar a relação existente?

Bem, a primeira coisa é respirar calmamente e lembrar que será necessário ter um bom controle emocional. Mesmo que tudo indique que vai correr às mil maravilhas (você até consultou a internet com dicas e  para saber detalhes!), há o medo inconsciente de todos de sofrer rejeição ou algum tipo de agressividade. No entanto, só da pessoa tomar a iniciativa de cobrar demonstra que há o interesse em negociar – o que no fundo os devedores querem que aconteça. Prova disso é que as empresas de telemarketing de cobrança tem avaliado que mais da metade dos devedores espera que o credor cobre e assim possa acontecer uma negociação viável – entendeu de onde vem o sucesso deste segmento?

Daí que você, credor ou credora, deve dar o primeiro passo. Procure o devedor ou devedora e converse da forma mais tranquila possível, sem entrar no mérito do passado – o motivo da não quitação do débito. Um exemplo simples é pedir de volta o livro que você emprestou. Não ajuda nada lembrar quanto tempo o livro está com a pessoa (afinal, você foi conivente, emprestou e deixou o prazo de entrega por conta dela, certo?) e quais motivos levaram a situação ao ponto que chegou.

Como fazer: simplesmente peça o livro de volta, e combine com a pessoa quando ela poderá devolver, a forma, o local. Acertado o detalhe da entrega, MUDE O ASSUNTO! Se for um honorário pendente (ou muitos), faça o mesmo: fale do débito, sugira uma forma de pagamento que for conveniente para AMBOS, e se concordado, vale mandar um e-mail com os detalhes pois será o acordo acertado e depois MUDE O ASSUNTO. Comente sobre a vida, sobre as férias que aconteceram ou vão acontecer, enfim faça comentários alegres que desviem o assunto porque ele foi encerrado (mesmo que pareça que a pessoa possa esquecer, agora você terá um novo argumento para cobrar: o que foi estipulado). Lembre-se então que você vai finalizar isso cobrando a devolução e ponto.

E se você foi cobrado, como fazer? Primeira coisa é deixar de se sentir vítima ou inferior a quem está te cobrando. Fato: a pessoa está certa em cobrar, seja porque é dinheiro em jogo ou alguma coisa de valor e que a ela pertence. Procure facilitar a situação já propondo uma negociação.

Como fazer: vamos imaginar que o livro do exemplo acima realmente esteja com você e que você o tenha perdido. Diga que irá repor o livro dentro de um prazo razoável e comece imediatamente a localizar a obra, via internet ou na base da sola de sapato garimpando em livrarias ou sebos. Não invente histórias mirabolantes ou crie desculpas – você não tem razão, por isso está sendo cobrado. Também não caia na tentação de começar um jogo de “quem deve mais”, lembrando do passado da pessoa ou situações semelhantes. Afinal, você quer sair desta melhor do que entrou, portanto deixe sentimentalismos de lado.

Acertada a negociação que irá finalizar a dívida, lembre-se: se fizer concessões, que vão desde emprestar um livro a permitir que honorários sejam pagos com atraso ou "empurrados" para o mês seguinte, pense muito bem antes de fazer isso pois uma coisa que é SUA RESPONSABILIDADE É COBRAR. Se for pedir emprestado ou estender um prazo de pagamento, seja justo com quem te fez o favor, seja pessoa amiga ou banco, e pague em dia – se possível, antecipe a devolução. Não leve as questões de cobrança para o lado pessoal, seja qualquer o lado onde você está. Finalizando, procure terminar com as pendências para aliviar o stress do cotidiano. Afinal, carga nas costas ninguém merece!

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