Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Comissão que investigará Petrobras terá nove deputados, anuncia Alves

Comissão que investigará Petrobras terá nove deputados, anuncia Alves

Fonte: Globo.com notícias

O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), afirmou nesta terça-feira (18) que a comissão externa que investigará denúncias de propina a funcionários da Petrobras será formada por nove deputados – cinco indicados por partidos da base aliada, três da oposição e um coordenador escolhido pela Mesa Diretora da Casa.

De acordo com Alves, a comissão deverá ser instalada nesta quarta (19). “Pedi aos senhores líderes que remetessem até amanhã suas indicações para que amanhã mesmo possa constituir a comissão e, a partir daí, seus membros constituirão o roteiro de trabalho”, disse.

O requerimento que previa a instalação do comissão foi aprovado na semana passada e representou a primeira derrota imposta ao Palácio do Planalto pelo chamado "blocão", grupo informal criado por partidos da base aliada insatisfeitos com o governo federal.


Os integrantes do grupo deverão ir à Holanda para acompanhar as investigações das denúncias de corrupção envolvendo a estatal do Petróleo e a empresa holandesa SBM Offshore, que aluga plataformas flutuantes a companhias petrolíferas.

Na semana passada, DEM e PSDB apresentaram a Henrique Alves uma proposta de roteiro de trabalho para a comissão. A oposição propõe que, antes da viagem à Holanda, sejam realizadas  audiências no Tribunal de Contas da União (TCU), na Controladoria-Geral da União (CGU), na Petrobras, no Ministério da Justiça e no Ministério Público Federal, com o objetivo de se obter informações referentes a auditorias e contratos firmados pela estatal.

“A viagem à Holanda deve ser uma última etapa. Se vamos fazer uma fiscalização, temos que investigar antes, ter subsídios e informações antes de ir para a Europa”, explicou o líder do DEM, deputado Mendonça Filho (PE).

Denúncia

 Reportagem publicada pelo jornal “Valor Econômico” revelou um suposto esquema de pagamento de suborno a autoridades de governo e de estatais de diversos países, entre os quais o Brasil.

 A denúncia foi publicada na página em inglês da SBM na Wikipedia, em outubro de 2013, mas só veio à tona na última semana. No texto, uma pessoa que se identifica como ex-diretor da SBM afirma que a companhia teria pagado mais de US$ 250 milhões em propinas entre 2005 e 2011 a empresas e autoridades em diversos países – entre eles, o Brasil.

De acordo com a denúncia do suposto ex-funcionário da SBM, ao menos US$ 139 milhões teriam sido pagos por meio da Faercom e da Oildrive, empresas que trabalhavam como representantes comerciais da SBM no Brasil, e então repassadas a funcionários da Petrobras, para obter contratos junto à estatal.

Segundo o "Valor Econômico", a SBM é investigada na Holanda, na Inglaterra e nos Estados Unidos por pagamento de suborno a empresas de outros seis países, além do Brasil.

Conforme o jornal, a empresa holandesa informou em seu último balanço que tem portfólio de encomendas de US$ 23 bilhões com a estatal brasileira, incluindo as plataformas Cidade de Paraty, Cidade de Maricá e Cidade de Saquarema, em construção.

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