Até que ponto você é ético no trabalho e no seu cotidiano?
A globalização desordenada é a principal ''mentora'' pela ética ser despercebida no cotidiano brasileiro, e por que não dizer mundial. A pressa, o açodamento faz com que as pessoas não se percebam. Elas se esbarram, quase se jogam umas as outras ao chão, e nem ao menos usam o habitual, mas não usual ''Desculpe-me''.
O crescimento exponencial do analfabetismo funcional, a educação precária, e as más condições socioeconômicas são fatores que não podemos deixar de mensurar como críticos. A questão da Ética, ou da falta dela não é educacional, vai além, é uma questão cultural.
Atualmente é ponto pacífico que a ética, seja no âmbito empresarial, educacional e até mesmo familiar perdeu a sua acepção, a sua importância, pois em seu sentido mais amplo, a Ética consiste em fazer prevalecer os instintos simpáticos sobre os impulsos egoístas. O indivíduo necessita relacionar o conceito abstrato de ética ao plano real e prático de suas vidas.
Ética e Moral estão contidas em Códigos e tendem a regulamentar o agir das pessoas, mas fundamentalmente é ter boa Conduta, objetivar a moral ou moralidade, os bons costumes, o bom comportamento e a boa fé.
No mundo empresariall, não é diferente. Para que haja, a interação dos valores individuais que expressam interesses relativos à motivação organizacional, decorrente da necessidade do trabalho a ser realizado para orientar as relações internas e externas de cada um, é necessária que exista uma sinergia. Em princípio, as instituições buscam expressar a singularidade e a especificidade de suas estratégias, preferindo alcançar certos estados e objetivos em detrimento a outros. Dada essa conotação, digamos que para haver sinergia também tem que haver ética no âmbito organizacional. Quando jogamos o papel de bala na rua, ou deixamos de ser cortês para com o outro, não estamos apenas sendo mal educados, ou antiéticos, estamos deixando nossa ''marca'' e isto implica diretamente na instituição à qual pertencemos. Em outras palavras, precisamos usar a ética e os valores individuais e organizacionais para alavancar os lucros, não só em cifras, mas também humanitários. Os valores orientam as ações organizacionais porque são "crenças organizadas" hierarquicamente, relativas a metas desejáveis. A orientação do indivíduo, enquanto ser humano é estar a serviço de interesses coletivos ou mistos como metas individuais.
A organização a qual você pertence pode e deve ser um exemplo de ética e cidadania. Existe uma máxima que diz: ''Liderado pelo exemplo, preparado para o sucesso''.
O empregador deve agir com pontualidade para com as obrigações trabalhistas, ter uma prática de igualdade com todos os públicos (interno e externo) buscando a melhoria contínua dentro dos processos. Preocupar-se em manter uma postura ética e um nível de comprometimento com o meio ambiente, dentro dos conceitos de desenvolvimento sustentável, construindo bases sólidas para um movimento voltado à cidadania corporativa. Esta postura faz com que os colaboradores admirem sua organização, motivando-os a desempenharem suas funções com eficiência e eficácia. Como resultado, teremos uma organização que aprende e se desenvolve continuamente para o sucesso.
Alguém pode num dado momento da sua vida se está sendo ético. Para descobrir é necessário que nos perguntemos: O que eu não desejo para mim, posso fazer com os outros? No trabalho sou flexível, tolerante, humilde em qualquer situação? Consigo estar em grupo, sem me fazer notar a todo tempo, ou prefiro ser o centro das atenções? Esta é uma reflexão para o travesseiro nos ajudar a pensar. Ser ético no cotidiano é saber lidar com as diferenças, é ter liberdade de expressão, sem ferir o ego do outro, é inovar sem criticar a ação alheia. O ideal é que criemos esses alertas intrinsecamente, ou seja, em nosso íntimo, como se fosse mesmo uma oração diária.
As ações diárias são tão automatizadas, que nem ao menos percebemos , ou não nos deixamos perceber, que estamos sendo antiéticos. Infelizmente o Brasil é palco de diversas ações neste sentido, principalmente na administração pública, e o brasileiro ter por hábito cultural querer sempre dar um'' jeitinho'' em algo que é ilegal e imoral. Isto se dá porque a política é o ponto de equilíbrio de uma nação e o político deve ser um exemplo para a sociedade. Em poucas palavras, posso dizer que esse hábito nasceu com nossos colonizadores. Em 1810, cantava-se nas ruas do Rio de Janeiro: "Quem rouba pouco é ladrão, quem rouba muito é barão. E quem mais rouba e esconde passa de barão a visconde". Esses versos mostram que a corrupção e a impunidade eram práticas comuns e conhecidas pela sociedade da época. Explica-se porque alguns políticos se acham no direito de ''roubar''. Nasce daí a falta de ética e moral de alguns brasileiros. E você, já parou para pensar se está incluído neste contexto?
fonte:http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/como-perceber-...
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