Complexidade tributária abre portas para profissionais de TI

[Romildo de Paula Leite]

Os que entendem de Java; bancos de dados como Oracle e MySQL, têm grandes oportunidades na área de desenvolvimento de software tributário

São inúmeras as obrigações tributárias e fiscais que as empresas brasileiras estão sujeitas, e segundo dados da Receita Federal do Brasil, as companhias perdem, em média, 2,6 mil horas com organização e pagamento de impostos. Com o movimento de digitalização das informações prestadas pelos contribuintes, o SPED, a atenção deve ser redobrada, pois obrigatoriedades como ECF, eSocial, Bloco K entram no calendário das organizações em 2015 com novas exigências, mas elas abrem uma nova oportunidade para os profissionais de TI: a de atuar no desenvolvimento de softwares tributários.

A área pode ser um diferencial para o profissional que entende de sistema de desenvolvimento Java e bancos de dados como Oracle, MySQL, e tem conhecimentos em HTML, CSS e Javascript, pois a complexidade tributária brasileira exige softwares inteligentes que consigam reunir dados e informações complexas das organizações.

Então, se você é de TI e está em busca de oportunidades, fique atento. Há vagas! As organizações querem o profissional que gosta de solucionar problemas, escrever códigos, participar de projetos opensource e estudar os códigos desse tipo de software; que entenda sobre arquitetura de sistemas, código limpo e boas práticas de programação. Além disso, os que são dedicados, curiosos, buscam conhecimentos e aprendizagem são bem vindos, pois além de conhecimentos técnicos é preciso ser analítico, ter um olhar voltado para negócios e buscar uma carreira sólida.

Todo profissional de TI, inclusive os de desenvolvimento de software, deve ter em mente que o olhar voltado para negócios é essencial para sua carreira na área. Ele irá, o tempo todo, analisar o problema de negócio que a empresa pretende solucionar por meio do software, e para criar a ferramenta é preciso entender para que ela serve.  Nessa área, não é preciso saber apenas desenhar soluções, mas ser resiliente, autodidata e ter o lado empreendedor bem desenvolvido.

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