Controle dos corantes azo é essencial para evitar riscos à saúdePor:Interface A indústria têxtil brasileira, com o escopo de adequar-se às diretrizes internacionais, começou a estabelecer um regulamento a fim de controlar a presença de substâncias tóxicas em artigos de vestuário. A iniciativa é importante para garantir a qualidade da produção e a saúde dos consumidores. Leia também Os primeiros atores deste ajuste foram as exportadoras. As normas, apesar de não serem compulsórias e possuírem caráter voluntário no Brasil, são obrigatórias na Europa desde o início de 2005 (2004/21/CE). Sendo assim, levando em consideração a rigidez da entrada de produtos no Velho Continente, a medida representa uma garantia a mais para o êxito deste negócio. A Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) está à frente do processo e identificou 12 substâncias potencialmente nocivas à saúde do consumidor, baseando-se nas regras europeias já existentes. Estas substâncias podem ser encontradas nos tecidos devido ao uso de corantes ou de pesticidas no algodão e causam riscos à saúde no caso de contato com a pele. Os malefícios variam desde dermatite até câncer. Uma exposição prolongada a estas substâncias, associada à quebra de DNA das células e a outros fatores, aumenta os riscos à saúde. A ameaça é maior para pessoas que vivem em lugares quentes, pois o suor intensifica a extração de corantes das roupas e o contato com a pele, necessário para a reação. Um dos vilões deste grupo são os corantes azo. Os azoicos são constituídos por grupos cromofóricos do tipo azo (N=N) e são utilizados para colorir diversos produtos, como tecidos e couro, mas também podem ser empregados em alimentos, brinquedos e plásticos. No entanto, quando a ligação N=N é quebrada, formam-se aminas aromáticas, que se liberadas em concentrações superiores a 30 ppm (partes por milhão) podem ocasionar a contração de câncer. A previsão é de que a norma para o controle destas substâncias entre em vigor no segundo semestre deste ano. Sylvio Napoli, coordenador da área de Tecnologia e Inovação da Abit, afirma que não obstante a adoção voluntária da normatização, o Inmetro terá autoridade para fiscalizar os tecidos junto ao varejo. Existem poucas empresas com laboratórios no Brasil capazes de realizar testes para detectar a presença de corantes azo, sendo a Interface uma delas. O teste necessário para identificar algumas destas substâncias, como a “Identificação e Quantificação de Aminas Aromáticas derivadas de Corantes Azo”, é realizado pela nossa equipe, por meio de equipamentos de primeira linha e em ambiente totalmente controlado, o que garante a eficiência dos ensaios. Com informações do Sindivestuário, da Abit e do jornal O Globo (RJ). |
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