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Copa do Mundo: como os protestos repercutiram nas redes?

Pesquisa realizada pela Emplifi mostra como os protestos no Catar repercutiram entre o público na internet.

Como os protestos na Copa repercutiram nas redes

Troféu da Copa do Mundo no Qatar (crédito: fifg/shutterstock)

A Emplifi, plataforma de experiência do cliente, desenvolveu um levantamento sobre o comportamento dos usuários nas redes sociais nas primeiras semanas da Copa. Ao considerar a semana do primeiro jogo do Brasil (18 a 24 de novembro de 2022), houve uma queda de 30% no número de menções, na comparação com a última Copa do Mundo (11 a 17 de junho de 2018).

Apesar da queda, o número surpreendeu positivamente os analistas. “Imaginamos que estaria mais diluído”, conta Ivan Ferri, customer success da Emplifi, citando a proximidade com a Black Friday e as eleições.

Nas menções, o sentimento negativo geral do público cresceu 5%, na comparação com 2018. Os temas mais críticos para a audiência foram: as questões do Catar em relação à população LGBTQIAP+, os direitos das mulheres e o uso das cores e a camisa da seleção associadas às eleições presidenciais de 2022.

Ainda que a insatisfação tenha crescido, as menções às questões envolvendo direitos humanos representam apenas 3% do total de publicações. Já o cenário político esteve presente em 5% das menções, sendo 45% destas negativas.

Entre os muitos protestos e manifestações que aconteceram nas primeiras semanas, o que mais ganhou a atenção do público foi o da Alemanha. Na primeira rodada, algumas seleções pretendiam usar a braçadeira de capitão com as cores do arco-íris, em apoio à causa LGBTQIAP+. A Fifa advertiu a iniciativa e disse que o capitão que usasse a bra....

A medida dissuadiu as seleções, que não usaram a braçadeira. Como resposta, os jogadores da Alemanha posaram para uma foto com a mão na boca, simbolizando que haviam sido silenciados pela Fifa. Apesar do alto índice de compartilhamento, parte das menções carregavam tom de crítica, com termos como “lacração”.

Efeito para os patrocinadores 

Apesar disso, segundo os analistas, a pressão não tem reverberado na relação com os patrocinadores. “Tiveram mais críticas relacionadas a problemas do que marcas sendo canceladas por estarem falando de Copa”, aponta Ferri.

Ainda assim, os posts sobre a Copa do Mundo com destaque em interações foram os de portais de notícias, esportes e de times de futebol, que tiveram suas atividades paralisadas até o término da competição.

Recordes de receita 

Os protestos e crises não afetaram o desempenho da Copa do Mundo 2022. A Fifa registrou recorde de receita e vendas. Segundo os dados divulgados pela entidade, foram US$ 7,5 bilhões arrecadados no ciclo 2019/2022. Todas as cotas de patrocínio disponíveis foram negociadas.

Além das cotas, a Copa do Mundo Fifa Qatar 2022 comercializou 240 mil pacotes de hospitalidade. Destes, 63% foram para clientes internacionais. 2,89 milhões de ingressos já teriam sido vendidos dos três milhões disponibilizados. Na TV, rádio e plataformas digitais, a Copa está sendo transmitida para 223 territórios do mundo. A expectativa é que a Copa do Catar seja vista por, pelo menos, cinco bilhões de pessoas.

 Taís Farias

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