Cursos gratuitos para suprir a carência de profissionais qualificados no setor têxtil e de confecções na região: esse é o foco de acordo firmado entre representantes do APL Têxtil do Grande ABC – que reúne empresas do segmento, com o apoio de instituições regionais e administrações municipais, como a de São Bernardo –, com o Senai-SP (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial).
A coordenadora técnica do APL Têxtil, Alessandra Santos Rosa, cita que o plano é oferecer aulas de costura industrial, modelista e desenhista de moda, manutenção de máquinas e também de confecção para lingerie e fitness, para pessoas de baixa renda interessadas em ingressar na profissão. Ela acrescenta que entre as metas está a de atrair jovens para a atividade e, em fase posterior, oferecer oportunidades de qualificação até em nível superior.
Os cursos, que devem ter início ainda neste ano, deverão ter, cada um, três meses de duração e formar de 25 a 30 pessoas por turma. Como haverá aulas matutinas e noturnas, a perspectiva é capacitar de 150 a 200 alunos, no total.
CATÁLOGO - O grupo do APL está em vias de lançar catálogo eletrônico das empresas do segmento na região, no qual os empresários poderão se inscrever para fornecer sua marca e divulgar, on-line, o que fazem.
Alessandra assinala que o objetivo é que outras indústrias do Grande ABC conheçam e fechem negócios com o segmento (por exemplo, para a compra de uniformes).
FINANCIAMENTO - Outro objetivo dos representantes da área têxtil é conseguir linha de financiamento da Caixa Econômica Federal para a atividade. O secretário de Desenvolvimento Econômico de São Bernardo, Jefferson da Conceição, já oficializou o pedido à instituição financeira em Brasília.
Recentemente, outros APLs (do setor gráfico e de panificação) obtiveram acesso a essa linha, que oferece até R$ 100 mil por contrato, para capital de giro, com juros de 0,83% ao mês e pagamento em até 24 meses.
IMPORTAÇÕES - Além da dificuldade de encontrar profissionais qualificados, o setor têxtil tem perdido espaço no mercado interno para os itens importados. Nos primeiros cinco meses do ano, somente as importações de vestuário tiveram aumento de 5,95%, em valor, em relação ao mesmo período em 2013.
De acordo com a Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil), as compras de itens do Exterior devem superar as exportações brasileiras do segmento em US$ 6 bilhões no fechamento deste ano.
http://www.dgabc.com.br/Noticia/535963/costureiras-vao-ganhar-curso...
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Espero que curso aplicado aí seja melhor do temos em Ribeirão Preto.
Aqui quando fiz, era curso de reta e orvelok, onde aprendiamos a manuseiar essas maquina. Mais alunas não podiam aprender a confeccionar nenhuma peça de vestuario.
No curso de modelagem era da mesma forma, só podia modelar papel. Entre aprender o manuseio das máquina de reta e orvelok e modelagem ficou uma lacuna. Bainha de lençol é facil.
Explico minha obs: Quando fui fazer uma entrevista de aluna deles para trabalhar comigo e pedi para fechar uma camiseta, no ombro. Sabe qual foi a pergunta que ela me fez! Onde é ombro?
Desejo muito que este aí seja melhor.
Poderiam propor estes cursos aqui na região de Campinas também!!
Acordaram. É o primeiro curso com duração de três meses e especialização em produto.
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