Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Cotonicultores de MT fazem viagem comercial à Ásia

Fonte:|gazetadigital.com.br|

A missão comercial da Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa) classificou como positiva a visita nesta semana à indústria têxtil de Bangladesh, país situado ao sul da Ásia, na fronteira com a Índia. De acordo com o presidente da Ampa, Gilson Ferrúcio Pinesso, os industriais daquele país ficaram impressionados com a qualidade do algodão produzido em Mato Grosso. “Não tenho dúvida que despertamos o interesse da indústria local”, acredita Gilson Pinesso.

O otimismo dele está nos contatos realizados durante o jantar oferecido pela missão mato-grossense em um restaurante da capital Dhaka. O evento contou com a participação de 135 convidados, entre eles vários executivos e industriais. “Foi um sucesso. Estamos satisfeitos e, pelo jeito, os resultados sairão a curto e médio prazos”, avisa o presidente da Ampa, acrescentando que uma comitiva de empresários de Bangladesh deve visitar Mato Grosso no final de setembro para conhecer o beneficiamento da pluma.

Bangladesh tem um dos mais importantes polo têxtil do mundo sendo hoje o terceiro maior exportador de confecções. A indústria local, além de ser moderna, emprega muita gente e os produtos são de excelente qualidade e distribuídos pelas principais lojas de marcas da Europa e Estados Unidos.

A grande parte do algodão consumido pelas indústrias têxteis de Bangladesh é importada do Usbeskistão. De acordo com Gilson Pinesso, apesar da matéria-prima desse país ser considerada de boa qualidade apresenta alto índice de contaminação por objetos estranhos. “É justamente aí que ganhamos pontos e destaque, uma vez que o algodão produzido no Mato Grosso esta livre de contaminantes tendo em vista que todo o processo é basicamente mecanizado”, explica o produtor.

O outro ponto forte e que aumentou o interesse das indústrias daquele país asiático é o fato de que o algodão mato-grossense respeita as condições sociais e recebe um selo do Instituto Algodão Social (IAS). “Isso faz muita diferença no mercado mundial, porque ultimamente o algodão do Usbeskistão tem a pecha de ser produzido utilizando trabalho infantil e isso tem atrapalhado a comercialização dos produtos local”, ressalta Gilson Pinesso.

Depois de Bangladesh, a missão comercial da Ampa, que além do presidente da entidade, é composta pelos produtores Eraí Maggi Scheffer, Carlos Ernesto Augustin, Milton Garbugio e pelo consultor de marketing Andrew Macdonald, parte para a Coréia do Sul, um dos principais clientes do algodão mato-grossense.


Autor: Silvana Ribas

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