Comentário: Daqui pra frente é ladeira a baixo. Vai doer
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DO VALOR
É o pior resultado para um mês desde dezembro passado, quando o déficit ficou em US$ 6,755 bilhões, e o mais fraco para meses de junho desde 2010, quando houve saldo negativo de US$ 4,279 bilhões.
"Estrela" do mês passado, o câmbio contratado para operações comerciais foi o vilão de junho, ficando negativo em US$ 1,865 bilhão - o pior desde janeiro passado, quando registrou recuo de US$ 4,755 bilhões, e o maior déficit para meses de junho desde o início da série histórica do BC, em 1982.
As exportações somaram US$ 16,452 bilhões, tombo de 48,2% ante o valor de maio (US$ 31,764 bilhões). Esse desempenho foi puxado pela queda de quase 75% nas concessões de financiamento via Pagamentos Antecipados (PA), que turbinaram o fluxo comercial de maio e caíram de US$ 15,341 bilhões para US$ 3,839 bilhões no mês passado.
As linhas de Adiantamento sobre Contrato de Câmbio (ACC), outro importante instrumento de financiamento à exportação, caíram 26,7%, passando de US$ 4,817 bilhões em maio para US$ 3,529 bilhões no mês passado.
A alta de 3,7% nas importações em junho ante maio, ainda que tímida, também colaborou para o fraco desempenho do câmbio comercial. As importações somaram US$ 18,317 bilhões em junho, ante US$ 17,666 bilhões no mês anterior.
Fazendo a comparação em 12 meses, junho de 2013 também registrou queda nas exportações, de 4,6%, e um pequeno aumento nas importações, de 0,56%.
Do lado das operações financeiras, o déficit em junho, de US$ 771 milhões, foi menor que o de maio, com saldo negativo de US$ 3,343 bilhões. Mas fica clara a piora quando o desempenho dessa conta é comparado com um ano antes, quando o fluxo financeiro ficou positivo em US$ 1,280 bilhão.
BANCOS
Com o fluxo negativo, os bancos tiveram de prover os dólares em falta, levando essas instituições a reduzirem sua posição comprada em dólares à vista de US$ 5,408 bilhões em maio para US$ 3,063 bilhões em junho.
O BC informou ainda que colocou no mercado US$ 1,707 bilhão por meio de um leilão de venda de dólares com compromisso de recompra, em operação realizada no último dia 20 e que teve liquidação no dia 24. Foi o primeiro leilão do tipo desde janeiro.
Em dezembro, em meio à típica redução de liquidez do período, o BC fez sucessivos leilões dessa natureza e injetou no mercado o equivalente a US$ 5,466 bilhões, recomprando essa quantia nos três meses seguintes
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