Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Dólar é o melhor investimento do 1º semestre; Ibovespa fica na lanterna

Dólar é o melhor investimento do 1º semestre; Ibovespa fica na lanterna

Por InfoMoney

SÃO PAULO - O primeiro semestre de 2012, que começou bem para os mercados de renda variável, reverteu os ganhos dos dois primeiros meses do ano até junho, devido a uma reversão dos sentimentos do mercado, principalmente a partir de março. Com isso, o dólar, medido pela taxa Ptax que teve o pior desempenho nos dois primeiros meses do ano, sofreu uma valorização em 7,76% no semestre - apesar da queda de 0,05% em junho, ocupando assim a primeira posição do ranking na primeira metade de 2012. No começo do ano, a divisa norte-americana registrava fortes quedas, o que acabou gerando pressão sobre o governo de que ele deveria atuar de modo a segurar a taxa de câmbio, principalmente da indústria brasileira, de modo a não prejudicar a competitividade do setor. Com isso, foram realizadas diversas medidas para segurar a alta da moeda norte-americana. Entretanto, após fevereiro, com a maior apreensão no mercado financeiro internacional, houve uma maior procura pela moeda norte-americana. Assim, o Banco Central passou a atuar, de modo a segurar a valorização da divisa, através de diversos leilões de swap cambial tradicional. Mesmo assim, o dólar seguiu em franca valorização, terminando junho acima de R$ 2,00. Já o ouro, também foi bastante procurado em um cenário de pessimismo no mercado, o que levou à segunda posição do ranking de rentabilidade do semestre, com alta de 7,53%. Essa alta é em boa parte explicada pela forte valorização de 5,33% em abril. Com isso, o Ibovespa, que havia registrado alta de 11,13% em janeiro e de 4,34% no mês seguinte, ficou na lanterna entre os seis investimentos compilados pela Infomoney durante o semestre. No acumulado do ano, a queda foi de 4,23%. Ibovespa: expectativas de melhora não se cumprem A Europa continuou ditando o cenário no primeiro semestre de 2012. Com isso, o Ibovespa esteve na lanterna dos investimentos, com desvalorização real de 8,91%, descontada a inflação medida pelo IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado). Vale ressaltar que o benchmark teve alta 11,13% em janeiro e de 4,34% no mês seguinte. No começo do ano, o cenário era mais positivo para o Velho Continente, com a percepção de resoluções, ao menos entre as principais autoridades da região, o que impulsionaram os ganhos da bolsa em janeiro. Em fevereiro, o índice foi mais uma vez privilegiado pelo alívio das preocupações nos mercados internacionais, com perspectivas melhores para a economia norte-americana e o avanço nas negociações para o default grego. No começo de março, entretanto, o benchmark passou a ter quedas, e desde então não saiu mais da última posição do ranking. Naquela época, o mercado reagiu com otimismo à disponibilização de € 529,53 bilhões em empréstimos de longo prazo aos bancos da Zona do Euro pelo BCE (Banco Central Europeu), aumentando a liquidez. Entretanto, março terminou com maior pessimismo, após a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) afirmar que a crise na Zona do Euro está longe do fim. Temores sobre uma possível recessão na Europa continuaram a pressionar o mercado em abril e maio. As eleições no continente europeu também impulsionaram foram o principal catalisador para esse desempenho negativo, com resultados mal vistos pelo mercado, mas que logo foram aliviados após o fortalecimento de partidos favoráveis ao plano de resgate. Já o final de junho se encerrou mais otimista, com a autorização da recapitalização direta dos bancos e a compra de títulos públicos, além de um plano de crescimento em € 120 bilhões determinada nas reuniões da Zona do Euro. Renda fixa e ouro Na renda fixa, o CDI (Certificado de Depósito Interbancário) acumulou retorno de 4,45% e foi seguido de perto pelo desempenho dos CDBs (Certificados de Depósitos Bancários), que marcaram alta de 4,32% no semestre. A caderneta de poupança, por sua vez, teve rentabilidade de 3,31% no período. Vale ressaltar que, no início de maio, o governo alterou as regras da poupança, o que abriu espaço para novos cortes na Selic. Com isso, e em meio à preocupação com a atividade econômica do País, o Banco Central reduziu, na reunião do final de maio, a taxa básica de juro em 50 pontos-base, para 8,5% ao ano. Com essa queda, o rendimento da aplicação passou a ser calculado em 70% da Selic mais TR (Taxa Referencial). 

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