Você já ouviu falar sobre a expressão “hard to abate”? A frase em inglês, que significa “de difícil abatimento”, está diretamente ligada com seis setores da indústria que são indispensáveis para o cotidiano.
Cimento, aço, alumínio, vidro, química e papel e celulose. São eles que estão no centro das discussões sobre a descarbonização da economia. Os setores demandam muita energia nos processos fabris e acabam emitindo mais gases de efeito estufa.
Para se ter ideia, os processos industriais e de uso de energia pela indústria respondem por 8,8% das emissões de GEE no Brasil, segundo o Sistema de Registro Nacional de Emissões (Sirene). Desse total, mais de 80% vêm dos setores “hard to abate”.
A indústria do cimento brasileira, por exemplo, é responsável por 2,3% das emissões totais de dióxido de carbono (CO2) do Brasil. Em escala global, o setor responde por 7% das emissões totais de CO2 produzidas pelo homem, de acordo com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).
A menos de 100 dias da COP30, uma reportagem especial da Agência de Notícias da Indústria traz exemplos de investimentos efetivos em inovação e tecnologia que empresas dos seis setores energointensivos estão fazendo para reduzir o impacto ambiental.
Estratégia Nacional de Descarbonização
Dentro dos esforços para descarbonizar processos, cimento, aço, alumínio vidro, química e papel e celulose vêm trabalhando junto ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), com apoio da Confederação Nacional da Indústria (CNI), na elaboração do Plano Setorial de Mitigação da Indústria, que servirá de guia para o governo e a indústria definirem ações para uma produção mais competitiva e com redução proporcional de suas emissões de GEE.
Considerando a importância das ações de descarbonização, a indústria adota, há anos, medidas para aprimorar os processos de produção e reduzir sua pegada de carbono, como eficiência energética e operacional, gestão de resíduos e aumento do uso de renováveis.
Estratégia Nacional de Descarbonização
Dentro dos esforços para descarbonizar processos, cimento, aço, alumínio vidro, química e papel e celulose vêm trabalhando junto ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), com apoio da Confederação Nacional da Indústria (CNI), na elaboração do Plano Setorial de Mitigação da Indústria, que servirá de guia para o governo e a indústria definirem ações para uma produção mais competitiva e com redução proporcional de suas emissões de GEE.
Considerando a importância das ações de descarbonização, a indústria adota, há anos, medidas para aprimorar os processos de produção e reduzir sua pegada de carbono, como eficiência energética e operacional, gestão de resíduos e aumento do uso de renováveis.

Como garantir os recursos para as gerações futuras?
Na Nova Indústria Brasil, a missão 5 é a responsável por definir os objetivos de bioeconomia, descarbonização e transição e segurança. São objetivos específicos dela:
Meta climática brasileira
O governo federal revisou a meta climática brasileira, a chamada NDC, se comprometendo a reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 59% a 67% até 2035, em comparação aos níveis de 2005. A meta equivale a alcançar entre 850 milhões e 1,05 bilhão de toneladas de CO₂ equivalente.
Segundo o estudo “Oportunidades e riscos da descarbonização da indústria brasileira – roteiro para uma estratégia nacional”, divulgado pela CNI na COP28, em Dubai, os seis setores industriais que mais consomem energia têm grande potencial de mitigação de emissões de GEE nos médio e longo prazos. Para isso, no entanto, seria necessário um investimento de cerca de R$ 40 bilhões.
NDC'S
As NDCs são específicas para cada nação, pois foram traçadas conforme a realidade e as especificidades dos países signatários do tratado. Além de determinar as contribuições de cada país para mitigar suas emissões, elas funcionam como métrica para avaliação dos esforços globais de mitigação e adaptação climática.












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