Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Empresários de tecnologia, combustível fundamental para o Varejo, estão otimistas para 2016. Apostam numa estratégia de expansão e MUITO foco em vendas.

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Os Brasileiros dizem que “Deus é Brasileiro”.

Ultimamente eles estão adicionando a esta frase “mas, por conta da crise, ele foi morar em Miami”.

Estamos no meio de uma guerra política que está causando prejuízos drásticos ao país. Hoje temos mais de 4 milhões de empresas inadimplentes, em um total de 5.5 milhões que existem no Brasil. Temos 57,2 milhões de pessoas inadimplentes, em uma população total de 200 milhões, e para comparar temos 28 milhões de declarações de imposto de renda. Segundo os economistas, terminaremos 2015 na maior recessão que o país já viveu desde 1930.

O governo estima que, no final de 2016, a dívida do setor público chegue a 71% do PIB. O Banco Central anunciou que a taxa de câmbio só voltará a patamares saudáveis no final de 2017.

Deus, e vários outros Brasileiros, foram morar em Miami em busca de uma situação melhor.

Em recente pesquisa de mercado a ADVANCE Consulting identificou que o setor de tecnologia não pode reclamar da vida. A crise tem sido muito bondosa com este setor que estima crescer 4.2% este ano, quando a economia terá uma redução de -3%. Apenas para comparar, o segmento de tecnologia crescia a uma média de 12% nos anos dourados, de 1990 a 2010, enquanto que a média de crescimento da economia era de 3.6%.

Mas nem todas as empresas estão sendo beneficiadas, segundo a pesquisa. Cerca de 18% das empresas tiveram redução de mais de 15% no período de Janeiro a Setembro de 2015, e comparando-se com o mesmo período do ano passado. Do outro lado temos 26% das empresas que tiveram crescimento de mais de 15% neste período. A crise tem criado extremos e, quanto mais passa, mais intensifica estes extremos.

Dentre as empresas com maior crescimento temos aquelas envolvidas com as novas tecnologias de Apps, mobilidade, CLOUD, datacenter e as empresas que oferecem produtos e serviços relacionados com a conformidade da lei, ou seja, sistemas de gestão empresarial, fiscais, tributários e correlatos. O governo tem intensificado as políticas de aumento de arrecadação e fiscalização contra a sonegação. As empresas com soluções nestas áreas estão aumentando o quadro de colaboradores, investimentos em marketing e vendas, e projetando expansão da carteira de clientes e geografias.

Dentre as empresas com maior retração estão as que vendem produtos e serviços de infraestrutura básica (computadores, rede, voz e dados), distribuidores e empresas de treinamento. Do ponto de vista de atendimento, as empresas com maior retração são as que atendem o governo, setor automotivo, construção civil e manufatura. Mais de 90% das empresas que atendiam exclusivamente o governo, decidiram expandir sua atuação e passar a atender, também, a iniciativa privada – o que, muito provavelmente, trará benefícios positivos, a longo prazo, para todo o mercado.

A variação cambial, segundo a pesquisa, teve um grande impacto em 62% das empresas, fazendo com que os projetos fossem reduzidos, adiados ou cancelados. Para minimizar o impacto do câmbio as empresas tiveram que ajustar suas carteiras de ofertas e reduzir custos. Os empresários acreditam que a taxa esteja alta, mas estável, e estimam que 2015 terminará com uma taxa de dólar de 4.2. Esta taxa de câmbio alta tem feito vários investidores olharem com carinho e interesse para empresas Brasileiras de tecnologia, aumentando as ofertas e transações de fusões e aquisições.

Os empresários de tecnologia estão otimistas para 2016, acreditando que conseguirão atingir uma taxa de crescimento de 12.6%, com uma estratégia de expansão e MUITO foco em vendas.

Tecnologia é o combustível fundamental para o Varejo. Tecnologia, hoje em dia, não é só para reduzir custos. Tecnologia, hoje, ajuda a aumentar as vendas. Quanto mais a tecnologia se desenvolver, mais o varejo terá dados, informações e ferramentas para vender mais e melhor.

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Comentário de Antonio Silvério Paculdino Ferre em 9 novembro 2015 às 9:00

Parece que todas empresas brasileiras dessa área serão vendidas!

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